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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Se Beber Não Case Parte II (2011)


The Hangover Part II, 2011. Dirigido por Todd Phillips. Com Bradley Cooper, Zach Galiafinakis, Ed Helms, Justin Bartha, Paul Giamatti.
Cotação: ☻

Investir em uma continuação é um risco absoluto, ficando em um meio termo de agradar aos fãs do primeiro e manter o sucesso, ou simplesmente se embrenhar por caminhos obscuros, provocando ojeriza em quem o ver. No caso das comédias, este risco aumenta muito pelo lado do fracasso, pois salvo longas que tem a comédia apenas como suporte, no caso de Piratas do Caribe e o mais recente Sherlock Holmes, que nasceram ação e se constituíram de uma aura sarcástica.



Em Se Beber Não Case 2 podemos acompanhar o naufrágio de uma franquia que só teria condições de continuar caso se reformulasse, criasse novas situações, que fossem estapafúrdias como o primeiro, porém que não escapasse do aceitável por qualquer mente perturbada. Na trama, Stu (Ed Helms) decide se casar com uma bela jovem na terra natal de seus pais, a Tailândia. Sem querer as mesmas confusões que ocorreram em Lãs Vegas, decide não fazer uma despedida de solteiro. Entretanto, algo sai errado e eles acordam de ressaca em uma espelunca de Bangcoc sem se lembrarem de nada. Daí para frente terão pouco mais de um dia para achar o irmão da noiva desaparecido e chegar a tempo para o casório.


Não é uma sinopse do primeiro, mas é incrivelmete semelhante. Todd Phillips parece ter se preocupado apenas em fazer como um episódio de um siticom mal feito. Construiu todas situações da mesma forma do primeiro, só trocando personagens (Em alguns casos nem isso) e a modo absurdo de como as sequências se dão. Para provocar a sensação de novidade, insere um macaco traficante na história, o que só causa mesmo a fúria de ambientalistas. Até cada o momento em que os personagens desisitem, e de súbito descobrem o paradeiro do futuro cunhado, em um lugar óbvio como na parte I.

Nem o carisma de Zach Galiafinakis e Bradley Cooper consegue reverter a péssima impressão e a sensação nauseante em seus minutos finais. Uma prova de que nem tudo merece continuação, ou seja, nem tudo pode ter uma continuação. Mais um exercício de falta de criatividade e estupidez da indústria cinematográfica americana, que não rende nem uma boa péssima crítica.

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