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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Grandes atuações vencedoras do Oscar: Melhor Atriz

Assim como fizemos na categoria masculina, agora vamos listar 10 grandes atuações femininas que fizeram por merecer o prêmios. Algumas delas são mesmo inquestionáveis e estão no top 10 de todos os tempos. Mas, é só o ponto de vista do cineposforrest. Nos diga se esta é a sua lista também ou gostaria de incluir outras. Eis as escolhas:

10 - Bette Davis (Jezebel, 1939)

Davis é com certeza uma das melhores atrizes de todos os tempos e, além de tudo, era uma mulher à frente do seu tempo. Talvez por isso conseguiu encarnar com tanta gana uma mulher que desafia os costumes da conservadora Nova Orleans de 1850. Mas não é só isso, que é exigida, ela ainda consegue ter uma carga dramática excepcional na parte final do longa de Willian Wyler. Inesquecível.

Disputou com:
Fay Bainter por Novos Horizontes
Wendy Hiller por Pigmaleão
Norma Shearer por Maria Antonieta
Margareth Sullavan por Três Camaradas



9 - Hilary Swank (Meninos não Choram, 2000)

Swank é uma curiosa figura do meio cinematográfico, pois, é de uma irregularidade sem igual. Em meio a papéis insossos, conseguiu duas grandes atuações da carreira e levaram o Oscar (a outra foi por Menina de Ouro). Aqui, consegue ficar perfeita tanto na expressão corporal e trejeitos quanto na forma em que captura as provações psicológicas de Brandon Teena. Uma atuação para a história.

Disputou com:
Annette Benning por Beleza Americana
Janet McTeer por Livre para Amar
Julianne Moore por Fim de Caso
Meryl Streep por Musica do Coração



8- Sissy Spacek (O Destino mudou sua vida, 1981)

Os olhos marcantes de Spacek não foi a única coisa que lhe deram destaque neste papel. Como a cantora country Loretta Lynn ela consegue uma atuação impressionante ao mostrar o caminho difícil que a estrela teve de enfrentar, no meio familiar e no profisional, até chegar ao estrelato. Além disso, ela mesmo entoa algumas canções com uma qualidade musical invejável até para cantoras profissionais. Estupenda!

Disputou com:
Ellen Burstyn por Ressurreição
Goldie Hawn por A Recruta Benjamin
Mary Tyler-Moore por Gente como a Gente
Gena Rowlands por Gloria



7 - Meryl Streep (A Escolha de Sofia, 1983)

Em um dos filmes mais dolorosos que se tem notícia, Meryl Streep entrega mais uma de suas memoráveis atuações como uma imigrante polonesa que ainda sofre as consequência de uma terrível escolha que teve de fazer nos campos de concentração nazista. Além disso, mantém uma relação conturbada com um maníaco-depressivo e um escritor sem inspiração. Detalhe para a cena da tal escolha, Streep simplesmente assombrosa.

Disputou com:
Julie Andrews por Victor ou Victória?
Jessica Lange por Frances
Sissy Spacek por Missing - Desaparecido, um grande mistério
Debra Winger por A Força do Destino


6 -  Jodie Foster (O Silêncio dos Inocentes, 1992)

Não é para qualquer conseguir dividir as atenções do público em um filme quem tem como o outro personagem principal o Hannibal Lecter de Anthony Hopkins. Sua Clarice é introspectiva, porém consegue transmitir uma veracidade incrível na forma como mantém um relacionamento dualizado de medo e fascinação por Lecter. Uma das melhores de todos os tempos, com certeza.

Disputou com:
Geena Davis por Thelma & Louise
Susan Sarandon por Thelma & Louise
Bette Midler por Para eles, com muito amor
Laura Dern por As Noites de Rose


5 - Olivia de Havilland (Só resta uma lágrima, 1948)

Apesar de o filme se um dramalhão sem fim, não há como negar que a sobriedade da atuação de Havilland é maior que o filme. Interpretando uma mãe que é obrigada a amar à distancia um filho que teve de dar outra família por ser solteira, ela consegue nos transmitir com uma amargura da escolha que foi obrigada a fazer. Voltaria a vencer três anos depois, mas este foi seu grande papel.

Disputou com:
Celia Johnson por Desencanto
Jennifer Jones por Duelo ao Sol
Rosalind Russell por Sacrifício de uma vida
Jane Wylman por Virtude Selvagem


4 - Louise Fletcher (Um Estranho no Ninho, 1976)

Como não estar nesta lista uma das maiores vilãs que tivemos os prazer de ver no cinema? Fletcher protagoniza um embate excepcional com Jack Nicholson, só que suas artimanhas por trás dos olhos gelados são de cunho psicológicos, que trastorna e dá medo não só nos internos do hospital psiquiátrico, como também no espectador. Isso tudo sem exageros caricatos. Uma bruxa de primeira linha.

Disputou com:
Isabelle Adjani por A História de Adele H.
Ann-Margaret por Tommy
Glenda Jackson por Hedda
Carol Kane por A Rua da Esperança


3 - Marion Cotillard (Piaf - Um Hino ao Amor, 2008)

A maior incorporação que uma atriz fez de um personagem real, a Edith Piaf de Marion Cotillard é de uma semelhança assombrosa com a famosa e controversa cantora francesa. Mesmo que não entoe a canções (coisa que nenhum ser seria capaz de fazer, pois a voz de Piaf era única), a forma como se entrega de corpo e alma nos dramas da vida de Edith é coisa fora do comum. Destaque para a cena em que descobre a morte de Marcel. Brilhante!

Disputou com:
Cate Blanchett por Elizabeth: A Era de Ouro
Julie Christie por Longe Dela
Laura Linney por A Família Savage
Ellen Page por Juno


2 - Elizabeth Taylor (Quem tem medo de Virgínia Wolf?, 1967)

A figura controversa de Elizabeth Taylor foi levado ao ápice quando estrelou ao lado de seu marido, o não menos polêmico Richard Burton, esse ótimo e cruel filme de Mike Nichols. Os jogos de amor e ódio em que o casal está inserido parece ter caído do céu para Taylor entregar sua mais extraordinária performance e estar no top 10 de todos tempos. Sua instabilidade emocional carrega o filme de preceitos sociais que mudaram o cinema. Incrível!

Disputou com:
Anouk Aimeé por Uma Homem, Uma Mulher
Ida Kaminska por A Pequena Loja da Rua Principal
Lynn Redgrave por Georgy, a Feiticeira
Vanessa Redgrave por Deliciosas loucuras de amor


1 - Vivien Leigh (Uma Rua Chamada Pecado, 1952)

Essa incrível atuação de Leigh costuma dividir com Gena Rowlands (Uma mulher sob influência) o posto de melhor atuação feminina de todos os tempos. O que torna a afirmação plausível é que a Blanche Dubois de Leigh é uma aula perfeita de atuação, com variações incríveis de comportamento e uma imersão gradual na insanidade, sem caricaturas ou exageros. O que impressiona é que em nenhum momento conseguimos identificar outros personagens memoráveis de Leigh como a Scarlet O'Hara de ...E O Vento Levou. Monstruosa!!!!!

Disputou com:
Katherine Hepburn por Uma Aventura na África
Eleanor Parker por Chaga de Fogo
Shelley Winters por Um Lugar ao Sol
Jane Wyman por Ainda Há Sol em Minha Vida