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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Atores e atrizes que conseguiram dupla indicação ao Oscar

Deve ser extremamente difícil para um ator se dedicar a papel para ser digno de receber indicações a prêmios. Agora, imagine o quanto deve ser fatigante se preparar para dois papéis, mesmo que um deles seja de coadjuvante, o suficiente para chamar a atenção do público e da crítica a ponto de receber uma dupla indicação por atuação. O Cineposforrest pesquisou e separou os poucos que conseguiram a proeza em suas 85 edições. Tem muitas curiosidades, entre elas um ator indicado à duas categorias pelo mesmo personagem, duas atrizes com dupla indicação no mesmo ano e quem fez a dupla e saiu chupando dedo. 

Greta Garbo (1930)


Principal - A Rainha Cristina

Principal - Romance


* Apesar de ser queridinha e receber duas indicações, não venceu.


George Arliss (1930)


Principal - Disraeli (venceu)

Principal - The Green Goddess


* Foi um dos primeiros grandes atores de Hollywood.



Fay Bainter (1939)


Coadjuvante – Jezebel (venceu)


Principal – White Banners


* Bainter formou grande parceria com Bette Davis, que também venceu.


Teresa Wright (1943)


Coadjuvante – Rosa da Esperança (venceu)

Principal – The Pride of the Yankees


* Segundo a crítica, é uma das melhores atuações coadjuvantes da história. 

Barry Fitzgerald (1945)


Coadjuvante – O Bom Pastor (venceu)

Principal – O Bom Pastor


* Em um caso único, recebeu duas indicações pelo mesmo papel. Perdeu em principal para Bing Crosby, pelo mesmo filme!

Jessica Lange (1983)


Coadjuvante – Tootsie (venceu)

Principal – Frances


* Apesar da dupla indicação, alguns críticos questionam sua vitória por Tootsie.

Sigourner Weaver (1989)


Coadjuvante – Uma Secretária de Futuro

Principal – Na Montanha dos Gorilas


* Curiosamente, a atriz venceu o Globe de Ouro nas duas modalidades, mas passou em branco no Oscar.

Al Pacino (1993)


Coadjuvante – Sucesso a Qualquer Preço

Principal – Perfuma de Mulher (venceu)


* Curiosamente, foram duas últimas indicações ao prêmio que o ator recebeu. Até agora!

Holly Hunter (1994)


Coadjuvante – A Firma

Principal – O Piano (venceu)


* Perdeu na categoria coadjuvante justamente para sua companheira de cena, Anna Paquinn, de 11 anos.

Emma Thompson (1994)


Coadjuvante – Em Nome do Pai

Principal – Vestígios do Dia


* Por coincidência, recebeu a dupla indicação no mesmo ano que Hunter, ou seja, as duas ficaram com 40% das indicações femininas de 94.

Julianne Moore (2003)


Coadjuvante - As Horas

Principal - Longe do Paraíso


* Formou com Nicole Kidman e Meryl Streep uma dos melhores elencos que o cinema já viu.


Jamie Foxx (2005)


Coadjuvante – Colateral

Principal – Ray (venceu)


* Muitos acreditavam que venceria Morgan Freeman e arrebataria os dois prêmios, mas acabou "só" com o principal.

Cate Blanchett (2008)


Coadjuvante – Não Estou Lá

Principal – Elizabeth – A Era de Ouro
  

* Sua derrota na categoria coadjuvante é considerada uma das maiores injustiças da história do prêmio. 

* Em 1929, Janet Gaynor venceu o prêmio por 3 atuações (O Sétimo Céu; O Anjos das Ruas; Aurora), mas a indicação foi única.

* Também em 1929, Emil Jannings venceu o prêmio por 2 atuação (O Último Comando e The Way of All Fresh), mas a indicação foi única.

domingo, 20 de outubro de 2013

Mestres da trilha sonora no cinema

Às vezes, filmes medianos ganham uma enorme notoriedade e até se tornam inesquecíveis, e nem sabemos o porquê. Muitas das vezes eles são os responsáveis. Os compositores garantem no mínimo a emoção das obras e quando conseguem casar perfeitamente com o contexto da narrativa, se tornam imortais. Bom, foi difícil selecionar só estes nomes, ainda haviam vários outros, mas decidimos pelos mais conhecidos. Qualquer elogio, críticas negativas ou positivas, o espaço de comentários está à disposição.

Você pode até não conhecer, mas já ouviu.

Miklos Rosza – (1907 – 1995)

O brilhante compositor que só passava perto de um estúdio de Hollywood se realmente necessário compôs sua primeira trilha completa para o longa O Ladrão de Bagdá (40). Caracterizado por fazer trilhas que jamais se intrometiam na condução das narrativas, foi um dos maiores nomes que ajudaram a alavancar o chamado cinema noir na década de 40. Curiosamente, considera sua trilha de Quando Fala o Coração (45) a melhor de sua carreira, mas ela não agradou ao diretor Alfred Hitchcock.

Oscar: 13 indicações; Venceu por Quando fala o Coração (45); Fatalidade (47); Bem-Hur (60).
Globo de Ouro: 3 indicações; Nenhuma vitória.

Bernard Hermann – (1911 – 1975)

O nome por trás de composições famosas como Cidadão Kane (41), Psicose (60) e Taxi Driver (76), começou sua carreira cedo e aos 13 anos já ganhou um prêmio de compositor. Foi colaborador de grandes gênios como Orson Welles e Alfred Hitchcock, com quem compôs uma das trilhas mais famosas da história. Era conhecido por ser perfeccionista e exigente, talvez por isso tenha tido tanto êxito.

Oscar: 5 indicações; Venceu por O Homem que Vendeu a Alma (41).
Globo de Ouro: 1 indicação. Nenhuma vitória.
BAFTA: 1 indicação e venceu por Taxi Driver (77).

John Williams – (1932 -   )

O mais conhecido e premiado compositor da história do cinema, tem seu nome diretamente ligado ao do diretor Steven Spielberg, para quem compôs em quase toda sua filmografia, é um mestre em variar drasticamente a forma como conduz as emoções de um filme. Já está imortalizado pelas trilhas famosíssimas de Os Caçadores da Arca Perdida (81), Tubarão (75) e Superman (78) e mais dezenas de outras que nem caberiam neste espaço. É a pessoa viva com maior número de indicações ao Oscar: 48.

Oscar: 48 indicações; Venceu por Um Violinista no Telhado (72), Tubarão (76); Star Wars: Episode IV (77); E.T. – O Extraterreste (83); A Lista de Schndler (94).
Globo de Ouro: 24 indicações; Venceu por Tubarão (76); Star Wars: Episode IV (77); E.T. – O Extraterreste (83); Memórias de uma Gueisha (2006).
BAFTA: 13 indicações; Venceu por Tubarão (76); Star Wars: Episode IV (77);Star Wars V: O Império Contra-ataca (81);  E.T. – O Extraterreste (83); O Império do Sol (89); A Lista de Schindler (94); Memórias de uma Gueisah (2006).

Alfred Newman – (1901 – 1970)

Por iniciativa de Irving Berlin, Newman chegou a Hollywood para trabalhar em sua comédia, Reaching for the Moon (30). Antes disso, já era tratado como um prodígio, pois com apenas 17 anos já havia comandado sua primeira orquestra. Detêm a marca extraordinária de ser indicado ao Oscar por 20 (!) anos seguidos. É o patriarca de uma família de pessoas de cinema, dentre seus filho mais famoso, o também compositor Thomas Newman.

Oscar: 45 indicações; Venceu por A Epopéia do Jazz (39); A Vida é uma Canção (41); A Canção de Bernadette (44); E o Anos Passaram (48); Meu Coração Canta (53); Sua Excelência, A Embaixatriz (54); Suplício de uma Saudade (56); O Rei e Eu (57); Camelot (68).
Globo de ouro: 1 indicação. Não venceu.
BAFTA: Não havia o prêmio.

Ennio Morricone – (1928 - )

Curiosamente, Morricone foi colega de classe do diretor Sergio Leone, e foi ele quem justamente lhe deu o primeiro grande trabalho da carreira no filme Por Um Punhado de Dólares (64). Se tornou um mito após revolucionar a forma como compunha usando instrumentos não convencionais, primeiro nos faroestes, depois em todo tipo de gênero. Em toda sua carreira, Morricone assinou mais de 400 trabalhos e influenciou toda uma geração.

Oscar: 5 indicações. Venceu o honorário pelo conjunto da obra em 2007.
Globo de ouro: 8 indicações. Venceu por A Missão (87); A Lenda do Pianista do Mar (2000).
BAFTA: 5 indicações. Venceu todos; Cinzas do Paraíso (80); Era Uma Vez na América (85); A Missão (87); Os Intocáveis (88); Cinema Paradiso (91).

Franz Waxman – (1906 – 1967)

Apesar de se tornado um dos grandes nomes nas décadas de 40 e 50, Waxman enfrentou muita coisa para conseguir um lugar no seleto hall de compositores. Depois de iniciar seus primeiros trabalhos na sua terra natal, Alemanha, teve de fugir para América por ser judeu. Em Hollywood, seu trabalho deslanchou, principalmente em suas parcerias com Alfred Hitchcock. Além disso, mostrou-se bem eclético, compondo em comédias para Warner (Uma Aventura na África) e em dramas intensos para Paramount (Crepúsculo dos Deuses).

Oscar: 12 indicações. Venceu por Crepúsculo dos Deuses (51); Um Lugar ao Sol (52);
Globo de ouro: 2 indicações. Venceu por Crepúsculo dos Deuses (51).
BAFTA:  ---

Max Steiner – (1888 – 1971)

Um dos nomes mais consagrados da história do cinema ganhou notoriedade por ser responsável por compor para grandes clássicos hollywoodianos como E O Vento Levou... (39) e Casablanca (43). Ainda jovem se tornou um cobiçado maestro na Broadway, junto com seu amigo Erich W. Korngold, e rapidamente chamou a atenção dos estúdios de cinema. Foi um dos pioneiros em integrar a trilha junto com a imagem, e depois de seu trabalho em King Kong (33), estabeleceu um padrão que até hoje influencia o meio cinematográfico.

Oscar: 24 indicações. Venceu por O Delator (36); A Estranha Passageira (43); Desde que Partiste (45);
Globo de ouro: -----
BAFTA: ------


Victor Young – (1899 – 1956)

Dono de uma história fantástica (quando jovem, passou meses preso na Rússia durante a 1ª Guerra Mundial, mas escapou) Young chegou aos Estados Unidos e trabalhou no rádio e no teatro. Sua carreira no cinema ganhou notoriedade quando começou a desenvolver composições que apresentavam um impressionante grau de sutileza para dramas como Vendaval de Paixões (42) e Depois do Vendaval (52). Conseguiu o impressionante recorde de 5 indicações ao Oscar em uma mesma edição. Compôs mais de 300 trabalhos e tem seu nome no hall dos maiores compositores da história.

Oscar: 22 indicações. Venceu por A Volta ao Mundo em 80 Dias (57).
Globo de ouro: 2 indicações. Venceu por Paraíso Proibido (52).
BAFTA:


Nino Rota – (1911 – 1979)

Um dos mais completos compositores da história das artes, Rota estudou no Conservatório Santa Cecília, em Roma, e antes de chegar ao cinema compôs diversas óperas e balés. Sua carreira cinematográfica está diretamente ligada a Federico Fellini, já que é responsável pela trilha sonora de toda sua carreira. Também trabalhou com outros notáveis como Franco Zefirelli, King Vidor, Luchino Visconti e Francis Ford Coppola, com trabalhos que lhe rendeu um Oscar (Havia ganho em O Poderoso Chefão, 72, mas se tornou inelegível por usar algumas composições de Fortunella).

Oscar: 2 indicações. Venceu por O Poderoso Chefão parte II (75).
Globo de ouro: 3 indicações. Venceu por O Poderoso Chefão (73).
BAFTA: 3 indicações. Venceu por O Poderoso Chefão (73).

Dimitri Tiomkin – (1894 – 1979)

Um dos mais amados compositores de todos os tempos, Tiomkin começou a ganhar notoriedade com suas óperas em Berlim, na década de 20. Quando chegou a Hollywood na década seguinte, conseguiu se destacar e aos poucos se tornou um dos profissionais mais bem pagos do ramo. Seu espírito independente fez com que não firmasse acordos longos com nenhum estúdio, o que fez com que tivesse a oportunidade de trabalhar com os mais diversos diretores, atores e gêneros. Isso não o impediu de ser aclamado por público e crítica por seus inúmeros e inesquecíveis trabalho, como em Matar ou Morrer (52) e Assim Caminha a Humanidade (55).

Oscar: 22 indicações. Venceu por Matar ou Morrer (53, Trilha e Canção); Um Fio de Esperança (55); O Velho e o Mar (59);
Globo de ouro: 7 indicações. Venceu por Matar ou Morrer (53); O Álamo (61); Os Canhões de Navarone (62); Cidade sem Compaixão (62, Canção); A Queda do Império Romano (65); O Mundo do Circo (64, Canção). Além de dois prêmios especiais em 55 e 57.
BAFTA: -------

Elmer Bernstein – (1922 – 2004)

Depois de integrar o exército americano, Bernstein começou a carreira no cinema em 53, com filmes B, de baixo orçamento e enredos bizarros. Porém, mostrou talento mesmo em meio à precariedade e três anos depois já trabalhava com o mítico Cecil B. DeMille em Os 10 Mandamentos (56). Prosperou em Hollywood devido à habilidade de compor para variados estilos, como comédias musicais (Positivamente Millie, 67) e westerns (Sete Homens e um Destino, 60). Apesar de trabalhos memoráveis indicados ao Oscar, ganhou apenas um, pelo seu trabalho mais modesto.

Oscar: 14 indicações. Venceu por Positivamente Millie (67).
Globo de Ouro: 7 indicações. Venceu por O Sol é Para Todos (63); Havaí (67).
BAFTA: -----------

Jerry Goldsmith – (1929 – 2004)

Foi aluno de composição cinematográfica do aclamado Miklos Rosza na Universidade do Sul da Califórnia, logo depois foi contratado como datilógrafo pela CBS. Entretanto, sua escalada no cinema está ligado a outro grande nome das trilhas sonoras, Alfred Newman, que o contratou para trabalhar no filme Sua Última Façanha (62). Sua carreira foi marcada pela ousadia de sempre incluir novos instrumentos e sons eletrônicos em suas composições. Seus mais inesquecíveis trabalhos são em O Planeta dos Macacos (68) e Chinatown (74), considerados por especialistas duas das melhores da história.

Oscar: 17 indicações. Venceu por A Profecia (76).
Globo de Ouro: 9 indicações. Nenhuma vitória.
BAFTA: 4 indicações. Nenhuma vitória.

Hans Zimmer – (1957 - )

Nascido na Alemanha, Zimmer é um dos mais inovadores da música, pelo pioneirismo em videoclipes e pelos brilhantes trabalhos no cinema. Foi um grande inovador, pois conseguiu combinar marcações eletrônicas de novos instrumentos com arranjos orquestrais tradicionais. Em 2000, a brilhante trilha de Gladiador vendeu mais de 3 milhões de cópias, o que o induziu a lançar outro álbum para o filme. Além disso, alguns de seus outros trabalhos são tão incríveis (O Rei Leão; Missão Impossível 2, Rain Man) que foram gravadas em orquestra e lançadas em um álbum, no ano passado.

Oscar: 9 indicações. Venceu por O Rei Leão (95)
Globo de Ouro: 10 indicações. Venceu por O Rei Leão (95); Gladiador (2000)

BAFTA: 5 indicações. Nenhuma vitória.


domingo, 6 de outubro de 2013

Eles mereciam prêmios...

Alguns personagens são tão importantes e icônico que sua "atuação" dentro de seus longas mereciam ao menos figurar nas listas de premiações. Mas o regulamento não permite que possam recebr o reconhecimento de sua importância. Porém, o Cineposforrest escolheu algumas personagens que entrariam ao menos na disputa pelos principais prêmios do circuito. Lembrando que se trata de uma brincadeira. Leiam e comentem.

Richard Parker
Richard Parker (As Aventuras de Pi, 2012)

Alguém tem dúvidas que a atuação do voraz Tigre-de-Bengala torna o filme ainda melhor? Além disso, sua conexão espiritual com Pi (Suraj Sharma) faz com que o final seja incrivelmente emocionante. seria nome certo em todas listas da temporada.

Sugestões do blog: 
Oscar: Indicado a Melhor Ator Coadjuvante, mas perderia para Christoph Waltz.
Globo de Ouro: O prêmio é mais emotivo, Parker ganharia e seria ovacionado.
SAG: Ficaria entre os finalistas, mas esta é mais tradicional e Parker aplaudiria apenas Tommy Lee Jones. 

Wall-E
Wall-E (Wall-E, 2008)

Com uma atuação soberba à la Charles Chaplin, o robozinho gentil e amoroso leva o público do riso às lágrimas em um piscar de olhos. E se Jean Dujardin encantou a todos no circuito de prêmios de 2012, é bem provável que Wall-E também fizesse o mesmo.

Sugestões do blog: 
Oscar: Indicado a Melhor Ator, porém perderia para Sean Penn (Milk), que a Academia adora.
Globo de Ouro: Disputaria em Comédia/Musical, onde venceria com facilidade.
SAG: Seria finalista, mas novamente Penn estragaria a Festa.

Mestre Yoda
Mestre Yoda (Star Wars Episodio V: O Imperio Contra-ataca, 1980)

A sobriedade, a voz da sabedoria e o mestre máximo em meio ao delírio visual frenético da saga interestelar de George Lucas. As sequências em que treina Luke Skywalker para ser o grande líder Jedi são um mito, assim como as batalhas com o sabre de luz. Rouba a cena.

Sugestões do blog:
Oscar: Venceria como coadjuvante o jovem e favorito Timothy Hutton (Gente como a Gente).
Globo de Ouro: Indicado a coadjuvante, mas perderia para Hutton, pois o GG adora dramalhões.

Babe
Babe (Babe - O Porquinho Atrapalhado, 1995)

O perseverante leitãozinho conquistou todo mundo e inclusive ajudou ao seu longa a receber impressionantes 7 indicações ao Oscar, incluindo melhor filme e diretor. Os efeitos especias que permitiram aos animais falarem exaltam a atuação de gala do suíno.

Sugestões do blog:
Oscar: Indicado a Melhor ator, porém viu Nicolas Cage faturar o prêmio.
Globo de Ouro: Venceu o prêmio na categoria Comédia/Musical e dividiu com os amigos da fazenda.
SAG: Desta disputa ficou de fora dando lugar a James Earl Jones (Cry, the Beloved Country). Pena!

Woody
Woody (Toy Story 3, 2010)

Dos três filmes da trilogia, o terceiro é com certeza o melhor e mais emocionante deles. Talvez seja por isso que o cowboy Woody simplesmente arrasa ao representar um bonequinho cheio de dúvidas e contradições. Atuação impecável e inesquecível.

Sugestões do blog:
Oscar: Indicado à melhor ator e ficou até o último instante na expectativa. Mas deu Colin Firth.
Globo de Ouro: Abocanhou o prêmio na categoria Comédia/Musical.
SAG: Também indicado e vencido por Firth, mas venceu melhor elenco junto com o resto da galera.

Burro (Shrek 2, 2004)

É com certeza um dos melhores personagens dos últimos anos e é responsável pelo suporte cômico indispensável na sátira da DreamWorks. No segundo filme da franquia dá um verdadeiro show ao lado do Gato de Botas e deixa o verdão no chinelo.

Sugestões do blog:
Oscar: Indicado a ator coadjuvante, mas não conseguiu tirar o prêmio de Gollum.
Globo de Ouro: Indicado a ator coadjuvante, mas novamente perdeu para Gollum.
SAG: Ficou fora da disputa dando lugar a Paul Newman (Estrada para Perdição).

Shrek
Shrek (Shrek, 2002)

Um ogro verde, feio e muito legal. Sim, esta descrição ficou famosa na pele de Shrek, protagonista de uma das franquias de maior sucesso da década passada. Sua atuação é formidável e ao lado de seu amigo Burro, levaram o público ao delírio cômico.

Sugestões do blog:
Oscar: Indicado a Melhor ator, perdendo o prêmio para Adrien Brody (O Pianista).
Globo de Ouro: Venceu na categoria Comédia/Musical, deixando Nicolas Cage (Adaptação) no chinelo.
SAG: Ficou satisfeito em ser indicado, mas quem venceu foi Daniel Day-Lewis (Gangues de Nova Iorque).

Cesar
Cesar (Planeta dos Macacos - A Origem, 2011)

As expressões assustadoras na parte final do filme, em contraposição com a feição dócil e passiva do início é só uma das inúmeras qualidades deste personagem. Mesmo o esforço de James Franco e John Lithgow não são o suficientes para lhe tirar o foco.

Sugestões do blog:
Oscar: Indicado a melhor ator coadjuvante, perderia para Christopher Plummer (Toda a Forma de Amor).
Globo de Ouro: Vence o prêmio, mas não comparece para recebe-lo.
SAG: No tira teima entre ele e Plummer, melhor para o veterano.

Darth Vader
Darth Vader (Star Wars Episodio V: O Imperio Contra-ataca, 1980)

Um dos mais temidos vilões da história do cinema só conseguiu tanta moral sendo impecável. Com sua voz grave e maldade absoluta consegue conseguir muito mais fãs que os mocinhos Luke Skywalker, Han Solo e Mestre Yoda. Se tornou um monumento do cinema.

Sugestões do blog:
Oscar: Indicado a melhor ator, dá o azar de ter Robert De Niro (Touro Indomável) pela frente. Já era.
Globo de Ouro: Na categoria Comédia/Musical venceu fácil, mas ignorou o prêmio e não foi.

Gollum
Gollum (o Senhor dos Anéis: As Duas Torres, 2002)

Um dos maiores ícones do cinema contemporâneo, o asqueroso bipolar é receita de sucesso a cada minuto em que aparece em cena. Sua luta constante para tentar agradar ao "messstre" e surrupiar o "preciossssso" rende sequências inesquecíveis. Se o segundo filme não é unanimidade, Gollum é.

Sugestões do blog:
Oscar: Vence como coadjuvante, em disputa dura com Burro e Chris Cooper.
Globo de Ouro: Não deu chances aos adversários e novamente arrebatou o prêmio.
SAG: Venceu, e no discurso ofereceu o prêmio ao seu "Precioosssso Messsstre".