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sexta-feira, 15 de julho de 2016

Quadrilogia Shrek: o que começou ótimo, terminou bem



É tempo de férias escolares e neste período as crianças estão mais suscetíveis a coisas que lhes agradam mais como filmes de animação, aos montes nas Tvs tanto aberta quanto fechada. Uma das grandes pedidas para este período de recesso escolar, é a Quadrilogia do Ogro mais famoso do cinema. 

Quando Shrek, o filme estreou em 2001 veio carregado de grandes elementos cinematográficos em que se condensam grandes filmes. Criativo, inteligente e extremamente original, conquistou uma legião de fãs pelo mundo ao satirizar os Contos de Fadas ao lado de seu fiel amigo Burro. Não, nada de programas de humor chatos e apelativos. Para fazer isso com sucesso, foi preciso uma boa dose de liberdade criativa e poética. 

Quem imaginaria em seus maiores devaneios que o Príncipe Encantado de uma bela Donzela em apuros seria um Ogro feio e verde? E que o verdadeiro Príncipe Encantado seria um vilão nessa história? Pois é, esses são apenas alguns exemplos de personagens que cativaram o público de forma inexplicavelmente louvável se formos levar em consideração o receio dos autores quanto a aceitação da história. 

Quando os créditos de Shrek começaram a subir, o que se viu foi a resposta a um elemento primordial do cinema: a volta da magia nas animações juntamente com a já eloquente "lição de moral" no fim. O Ogro saiu do Pântano e sobreviveu a mais 3 filmes, que vamos relembrar agora.



Shrek (2001)
Nesta primeira aventura, o Ogro Shrek temido por todos, se vê numa aventura perigosa quando os personagens de Contos de Fada acampam em seu Pântano. Para tirá-los de lá, ele aceita a proposta do Lord Farquad de resgatar a Princesa Fiona de uma Torre. Só que ambos não esperavam que o Cavaleiro nada convencional e a Princesa fossem se apaixonar em meio a segredos e revelações. A originalidade em que a trama é conduzida, o carisma dos personagens tanto principais quanto coadjuvantes ajudaram a arrecadar uma grande bilheteria, tornando-se um verdadeiro e merecido sucesso. A trilha sonora também merece menção, com músicas tanto românticas quanto dançantes. 



Shrek 2 (2004)
Pra quem acha que sequências nunca são melhores que as originais, deve assistir a nova aventura de Shrek. Agora casado com Fiona, eles têm de enfrentar a Ira do Príncipe Encantado e de sua mãe, a Fada Madrinha, para poder viver seu final feliz. Tudo isso, tendo de se apresentar para a Corte e conhecer os de Fiona, o casal Real de Tão Tão Distante. A sinopse da trama já deixa claro o que estaria por vir. Um ótimo texto ostentando cenas pra lá de engraçadas e inesquecíveis. Tudo é muito adulto e "humano". Além disso, a inserção de o Gato de Botas, conferiu um charme a mais à obra. O sucesso foi tanto que o amigo felino de Shrek, ganhou um filme próprio, mesmo que não obtivesse o mesmo sucesso. 


Shrek Terceiro (2007)
Embora seja o mais fraco da Quadrilogia ao mostrar sinais de desgaste, vale a pena por algumas boas piadas. O Rei de Tão Tão Distante está morto e agora cabe a Shrek assumir o Trono ou encontrar alguém que possa. Assim ele parte atrás de Arthur, que se apresenta como um típico perdedor no Colégio em que estuda. Neste tempo, Fiona descobre que está grávida e a novidade não deixa o Ogro muito entusiasmado. O que encantou nos 2 primeiros filmes, perdeu a essência neste. Shrek agora não é um Ogro repulsivo, pelo contrário, faz piadinhas incômodas sobre paternidade e o que é pior e um tanto quanto inexplicável, a despeito do Colegial e suas agruras. Pra mim, não pegou bem sua faceta mais descolada no filme.


Shrek pra sempre - O capítulo final (2010)
O que esta Quadrilogia sempre teve foi a capacidade de surpreender e aqui não foi diferente. Quando muitos pensavam que nada mais de legal poderia surgir, eis que os autores criam um grand finale para se retratarem do terceiro filme. Seguindo a linha de roteiros alternativos, aqui vimos como seria se Shrek não tivesse nascido quando ele pressionado pela vida rotineira que está levando, sede a um Acordo com o inescrupuloso Rumpelstiltskin. A sequências inciais são bárbaras! Com isso, os personagens puderam brilhar melhor e mais seguramente. Fiona por exemplo, viveu uma especie de Princesa Lea ao se declarar a Líder da Resistência Ogra contra a Tirania de Rumple, que tornou Tão Tão Distante um lugar sombrio. Burro e Gato também se mostram diferentes, mas com o humor ainda inabalável.