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sábado, 14 de janeiro de 2017

10 Filmes e atuações "superestimadas" com Meryl Streep



Considerada uma das maiores atrizes pelo mundo do Cinema, Meryl Streep se viu envolvida em uma polêmica recentemente. Durante o Globo de Ouro desse Ano, depois de receber com justiça um Prêmio pela sua brilhante carreira, a atriz fez uma crítica a algumas atitudes de Donald Trump, Presidente eleito dos EUA, que como resposta usou o adjetivo que muitos críticos gostam de usar quando se referem a artistas que não são tudo que a mídia pinta. 

Ao chamar Meryl Streep de "superestimada", Trump foi contra a lógica de quem acompanha e vive Cinema. Streep pode estar equivocada politicamente ou ter escolhido uma hora menos apropriada para discursar o tema como alguns opinaram (eu a apoio, diga-se de passagem), mas superestimada é um adjetivo impensável para quem comprovadamente não é. 

De todas as atrizes hoje ela é certamente a que está mais distante desse "adjetivo". Lembrando que em 2015, o próprio Trump chegou a afirmar que a atriz era excelente. De excelente a superestimada é uma mudança de avaliação bem grande num curto espaço de tempo. Mas sabemos que esse debate não envolve apenas a Arte, mas a proposta é falar de Cinema. Cinema que viveu e ainda vive intensamente toda a excelência que Meryl oferece. 

Agora nós, do Cinepos, resolvemos listar grandes filmes e atuações que comprovam que o Presidente eleito foi infeliz nesta declaração:



No oeste da Pensilvânia durante o final da década de 1960, os metalúrgicos russo-americanos Michael (Robert de Niro), Steven (John Savage) e Nick (Christopher Walken), acompanhados de seus amigos Stanley (John Cazale), John (George Dzundza) e Axel (Chuck Aspegren) preparam-se para dois rituais de passagem: um casamento e o serviço militar.

Neste drama de Guerra, Streep quase faturou o Oscar de melhor atriz coadjuvante vivendo Linda, noiva de Stanley, mas perdeu. Um belo ensaio para o que viria a seguir. 




Ted Kramer (Dustin Hoffman) é um profissional para quem o trabalho vem antes da família. Joanna (Meryl Streep), sua mulher, não pode mais suportar esta situação e sai de casa, deixando Billy (Justin Henry), o filho do casal. Quando Ted consegue finalmente ajustar seu trabalho às novas responsabilidades, Joanna reaparece exigindo a guarda da criança. Ted não aceita e os dois vão para o tribunal lutar pela custódia do garoto.

Por este trabalho Streep faturou o Oscar por conta de sua brilhante expressão que deixava cair lágrimas em um rosto sem palavras. 




A aristocrata e fazendeira Karen Blixen (Meryl Strep) viaja à África para juntar-se a seu marido Bror (Klaus Maria), um investidor de café. Após descobrir que Bror é infiel, Karen se apaixona pelo caçador Denys (Robert Redford), mas percebe que ele prefere uma vida mais simples comparada com a que ela vive. Os dois permanecem juntos até o destino forçar Karen a escolher entre seu amor e seu crescimento profissional.

O tipo de filme para mulheres que desejam ser mais do que simples esposas. Streep convence numa atuação poderosa olhando por este prisma. 




Na ilha grega de Kalokairi, Sophie (Amanda Seyfried) está prestes a se casar e, sem saber quem é seu pai, envia convites para Sam Carmichael (Pierce Brosnan), Harry Bright (Colin Firth) e Bill Anderson (Stellan Skarsgard). Eles vêm de diferentes partes do mundo, dispostos a reencontrar a mulher de suas vidas: Donna (Meryl Streep), mãe de Sophie. Ao chegarem Donna é surpreendida, tendo que inventar desculpas para não revelar quem é o pai de Sophie.

Em uma pausa de papéis dramáticos, Streep canta e encanta deixando transparecer uma energia jovial que somente uma atriz desse porte faz com êxito. 




Quando o patriarca da família Weston, Beverly (Sam Sheppard) desaparece, cabe às três filhas de Violet (Meryl Streep), tentar achá-lo. Barbara (Julia Roberts), Karen (Juliette Lewis) e Ivy (Julianne Nicholson) protagonizam com a mãe uma série de conflitos emergem nos dias que se seguem, já que Violet e Barbara nunca entenderam uma a outra, e tanto Ivy quanto Karen estão a beira de abandonar a família. O reencontro gera uma série de conflitos entre todos e grandes segredos são revelados.

Embora o elenco feminino seja respeitável, é Streep quem rouba a cena como uma mãe manipuladora e horrivelmente sincera. A atuação da atriz vale todo o filme.




Em três períodos diferentes, vivem três mulheres ligadas ao livro Mrs. Dalloway. Em 1923, vive Virginia Woolf (Nicole Kidman), autora do livro, que enfrenta uma crise de depressão e ideias de suicídio. Em 1951, vive Laura Brown (Julianne Moore), uma dona de casa grávida que mora em Los Angeles, planeja uma festa de aniversário para o marido e não consegue parar de ler o livro. Nos dias atuais, vive Clarissa Vaughn (Meryl Streep), uma editora de livros que vive em Nova York com sua parceira, mas se sente infeliz com a vida que está levando. 

O filme teve 3 atuações poderosas, e claro, uma delas foi de Streep, ajudando a somar neste quesito a obra-prima de Stephen Daldry. 




Andy (Anne Hathaway), uma moça recém-formada e com grandes sonhos, vai trabalhar na conceituada revista de moda Runway; sua função é ser assistente da diabólica Miranda Priestly (Meryl Streep). A missão de Andy é tentar agradar alguém a quem não se consegue agradar enquanto tenta se descobrir como Profissional. 

Este é um dos filmes e papéis mais populares de Streep. Mais uma vez a atriz doou brilhantemente para um papel, numa metamorfose inesquecível. 




Em 1964, um ar de mudança paira sobre a irmã Aloysius (Meryl Streep) na Escola St. Nicholas. Flynn (Phillip Seymour-Hoffman), um padre carismático, defende a reforma dos costumes estritos da escola e o primeiro aluno afrodescendente acaba de ser aceito. Quando uma freira (Amy Adams) diz à irmã Aloysius que o padre Flynn tem dado demasiada atenção pessoal ao aluno, ela começa uma luta pessoal contra o padre apesar de não ter provas suficientes sobre abuso infantil.

Outro filme poderoso de grandes atuações em que ela não se deixa diminuir e corresponde á altura. Soma ao grande elenco de uma das melhores obras dos últimos tempos. 




O casal Chamberlain, Lindy (Meryl Streep) e Michael (Sam Neill) e seus filhos vão acampar em Ayer's Rock, no interior da Austrália. No entanto, após um pequeno descuido, seu bebê desaparece, aparentemente raptada por um dingo. O corpo nunca é encontrado, e a polícia nota aparentes contradições no depoimento da mãe e a acusa de homicídio. O caso atinge a esfera nacional, torna-se assunto de discussões, desperta o interesse da mídia e faz aflorar o preconceito religioso.

A atuação de Streep neste filme bria a perfeição. Chegamos a sofrer quando ela sofre e ter dúvidas quando a construção dúbia da personagem se faz presente. Tudo isso é trabalho de uma grande atriz. 




Em 1947 Stingo (Peter MacNicol), um jovem aspirante a escritor vindo do sul, vai morar no Brooklyn na casa de Yetta Zimmerman (Rita Karin), que alugava quartos. Lá conhece Sofia Zawistowska (Meryl Streep), sua vizinha do andar de cima, que é polonesa e fora prisioneira em um campo de concentração e Nathan Landau (Kevin Kline), seu namorado, um carismático judeu dono de um temperamento totalmente instável. Em pouco tempo tornam-se amigos, sendo que Stingo não tem a menor ideia dos segredos do passado que Sofia esconde nem da insanidade de Nathan.

Uma das maiores interpretações femininas da história. Uma lenda, um clássico. Só acho que gravar uma das cenas mais poderosas e emblemáticas do Cinema numa única tomada, só mesmo uma atriz "superestimada" não é?