10- Lavoura Arcaica (2001)
Dirigido por Luiz Fernando Carvalho. Com Selton Mello, Raul Cortez, Leonardo de Medeiros, Juliana Carneiro, Simone Spoladore e Caio Blat.
Nota: 8.6
Muito bom filme de Carvalho que soube captar os profundos sentimentos que pertubam os personagens e o público. A crise familiar que se contitui da autoridade brutal do patriarca, a melancolia da mãe, e agravada pela paixão de um irmão pela bela irmã, constroem um cenário psicologicamente assustador. Para completar, atuações soberbar de Raul Cortez e Selton Mello.
9- Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976)
Dirido por Bruno Barreto. Com Sônia Braga, José Wilker, Mauro Mendonça e Nelson Xavier.
Nota: 8.8
Por muito tempo foi o recordista absoluto de público do cinema nacional, conta a história de um triângulo amoroso incomum, formado por Flor (Braga), Vadinho (Wilker) e Teodoro (Mendonça). O mote principal é no melhor estilo Jorge Amado, com o tom satírico de contranstre da sociedade puritano (e cínica) e a devassa, comum e de conhecimento geral. Dentro todos os triunfos de Barreto, o maior e talvez responsável pelo excelente público, foi a aura erótica e cômica. Muito bom.
8- O Pagador de Promessas (1962)
Dirigido por Anselmo Duarte. Com Leonardo Villar, Gloria Meneses, Norma Bengell, Dionísio Azevedo e Geraldo Del Rey.
Nota: 8.9
Vencedor da Palma de Ouro em Cannes, é uma das mais belas, e tristes, história de nosso cinema. A saga de Zé do Burro para cumprir uma promessa feita em um terreiro de candomblé para que seu melhor amigo, um burro, melhorasse. Porém, quando tentou entrar na igraja com a pesada cruz que se propôs a carregar, foi impedido pelo padre. Uma parábola sobre o poder intrangisente da igreja, além de um grito de socorro dos desfavorecidos. O choque de poderes que ilustra com perfeição quem realmente dita as regras no mundo ocidental. Ótimo.
7- Abril Despedaçado (2001)
Dirigido por Walter Salles. Com Rodrigo Santoro, José Dumont, Rita Assemany e Wagner Moura.
Nota: 9.0
A arrebatadora adaptação da obra de Ismail Kadare por Karim Ainousz, traz a história da busca de vingança do jovem Tonho (Rodrigo Santor, ótimo), contra uma família rival, que seu pai (José Dumont) afirma ter sido a responsável pelo assassinato de seu irmão. Cinematografia primorosa de Salles, que soube transportar o clima claustrofóbico que pertuba o jovem. Walter Carvalho impõe uma fotografia que exala dramaticidade do início ao fim.
6- Terra em Transe (1967)
Dirigido por Glauber Rocha. Com Jardel Filho, Glauuce Rocha, José Lewgoy e Paulo Autran.
Nota: 9.1
Obra de cunho político exarcebado e conduzido com excelência por Rocha, que traz a história da fictícia cidade de Eldorado e sua spendengas políticas. Uma metáfora corajosa que constituiu o cenário político brasileiro daquele período (década de 60). Um libelo deo Cinema Novo, o movimento mais famoso do cinema brasileiro, que coroou a carreira brilhante, e curta, de Glauber Rocha. Alguns criticam sua complexida, o que não tira seu mérito.
Dirigido por Hector Babenco. Com Marília Pêra, Fernando Ramos da Silva, Jorge Julião, Gilberto Moura, Rubens de Falco e Beatriz Segall.
Nota: 9.1
O melhor representante do cinema marginal paulista. Mostrou de forma nua e crua as provações dos garotos de rua da maior metrópole do Brasil. Babenco buscou na interação e utilização dos sem-teto uma aproximação ainda maior com a realidade. Marília Pera faz a prostituta que se torna uma "mãe postiça" do personagem-título, e em muitas cenas chega ao limite (como na cena em que segura o menino nos braços enquanto lhe suga o seio). Sucesso formidável na crítica internacional, foi indicado ao Globo de Ouro de filme estrangeiro.
4- Tropa de Elite 2 - O Inimigo Agora é Outro (2010)
Dirigido por José Padilha. Com Wagner Moura, Irandhir Santos, Maria Ribeiro, Milhem Cortaz, André Mattos e André Ramiro.
Nota: 9.3
O maior público da história de nosso cinema é uma amarga visão do cenário político brasileiro. Atráves do mitológico Coronel Nascimento, acompanhamos como a máquina administrativa é uma das responsáveis pelo crime organizado no Rio de Janeiro e no resto do país. Padilha conduz a câmero inquieta de forma que o expectador sinta toda a agitação e extase do personagens principal. A figura de Nascimento representa a vontade de fazer justiça que todos brasileiros sentem ao assistir os noticiários. Faca na Caveira.
3- Central do Brasil (1998)
Dirigido por Walter Salles. Com Fernando Montenegro, Vinicius de Oliveira, Marília Pera e Mateus Nastchergaele.
Nota: 9.5
Uma bela e comovente história genuinamente brasileira, se tornou o mais o nosso mais filme mais premiado devido ao trabalho meticuloso de reconstituição de tempo e lugar de Salles. A fotografia torna cada vez mais intimista a relação de Dora (Montenegro) e Josué (Oliveira) no retorno do menino para o sertão nordestino. Vencedor do Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro, recebeu duas nomeações para o Oscar para filme estrangeiro e para a extraordinária atuação de Fernanda (à qual o filme deve no mínimo metade de seu triunfo).
2- Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964)
Dirigido por Glauber Rocha. Com Othon Bastos, Yoná Magalhães, Geraldo Del Rey e Maurício do Valle.
Nota: 9.7
O maior ícone do movimento do Cinema Novo, o filme do ainda jovem Glauber Rocha é controverso e pertubado e acompanha a saga de uma família em fuga pelo sertão nordestino. Este libelo de nosso cinema mudou o curso da cinematografia nacional e influência outros tantos pelo mundo afora. A estética vanguardista de Rocha exprime todo seu espírito em cada quadro em que o longa se passa e, como na maioria de seus filmes, sua complexidade confunde o público. Obra de arte e cinema de mestre.
1- Cidade de Deus (2002)
Dirigido por Fernando Meirelles. Com Mateus Nastchergaele, Leandro Firmino da Hora, Seu Jorge, Douglas Silva e Alice Braga.
Nota: 9.8
A suprema obra-prima de nossa cinematografia, que recebeu diversos prêmios e indicações por onde passou, além, óbvio de suas 4 indicações ao Oscar para diretor (Meirelles), fotografia (Charlone), montagem (Rezende) e roteiro adaptado (Mantovani). É considerado o melhor filme latino-americano da história e sétimo melhor entre todos pela revista americana Empire. Brilahnte do início ao fim.
http://cineposforrest.blogspot.com.br/2012/05/cidade-de-deus-2002-10-anos.html4- Tropa de Elite 2 - O Inimigo Agora é Outro (2010)
Dirigido por José Padilha. Com Wagner Moura, Irandhir Santos, Maria Ribeiro, Milhem Cortaz, André Mattos e André Ramiro.
Nota: 9.3
O maior público da história de nosso cinema é uma amarga visão do cenário político brasileiro. Atráves do mitológico Coronel Nascimento, acompanhamos como a máquina administrativa é uma das responsáveis pelo crime organizado no Rio de Janeiro e no resto do país. Padilha conduz a câmero inquieta de forma que o expectador sinta toda a agitação e extase do personagens principal. A figura de Nascimento representa a vontade de fazer justiça que todos brasileiros sentem ao assistir os noticiários. Faca na Caveira.
3- Central do Brasil (1998)
Dirigido por Walter Salles. Com Fernando Montenegro, Vinicius de Oliveira, Marília Pera e Mateus Nastchergaele.
Nota: 9.5
Uma bela e comovente história genuinamente brasileira, se tornou o mais o nosso mais filme mais premiado devido ao trabalho meticuloso de reconstituição de tempo e lugar de Salles. A fotografia torna cada vez mais intimista a relação de Dora (Montenegro) e Josué (Oliveira) no retorno do menino para o sertão nordestino. Vencedor do Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro, recebeu duas nomeações para o Oscar para filme estrangeiro e para a extraordinária atuação de Fernanda (à qual o filme deve no mínimo metade de seu triunfo).
2- Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964)
Dirigido por Glauber Rocha. Com Othon Bastos, Yoná Magalhães, Geraldo Del Rey e Maurício do Valle.
Nota: 9.7
O maior ícone do movimento do Cinema Novo, o filme do ainda jovem Glauber Rocha é controverso e pertubado e acompanha a saga de uma família em fuga pelo sertão nordestino. Este libelo de nosso cinema mudou o curso da cinematografia nacional e influência outros tantos pelo mundo afora. A estética vanguardista de Rocha exprime todo seu espírito em cada quadro em que o longa se passa e, como na maioria de seus filmes, sua complexidade confunde o público. Obra de arte e cinema de mestre.
1- Cidade de Deus (2002)
Dirigido por Fernando Meirelles. Com Mateus Nastchergaele, Leandro Firmino da Hora, Seu Jorge, Douglas Silva e Alice Braga.
Nota: 9.8
A suprema obra-prima de nossa cinematografia, que recebeu diversos prêmios e indicações por onde passou, além, óbvio de suas 4 indicações ao Oscar para diretor (Meirelles), fotografia (Charlone), montagem (Rezende) e roteiro adaptado (Mantovani). É considerado o melhor filme latino-americano da história e sétimo melhor entre todos pela revista americana Empire. Brilahnte do início ao fim.
É foi bem escolhido acho, a Globo Video deveria rever esta lista para fazer filmes sérios.Eu sou fã de o Pagador de Promessas,ele foi indicado ao oscar,ganhou Palma de Ouro, e numa época onde não havia lobby,internet enfim,conseguiu um feito gigantesco,por ser agraciada pela qualidade de de um filme onde tudo, está perfeito,o elenco,o roteiro a direção perfeita para uma época onde não havia muitos recursos,além de dinheiro também, eu vejo esse filme como o maior feito da história do cinema do Brasil.
ResponderExcluirConcordo, com o poderio inegável que a Globo filmes tem, poderia fazer obras bem mais relevantes quantos estas. Obrigado e volte sempre.
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