Visitantes

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Assim é Marilyn Monroe


E lá se vão 50 anos sem o brilho imenso e intenso de uma estrela jamais vista na história. Seu nome atravessa as fronteiras do entretenimento e ecoa ainda hoje como um marco histórico, um mito incomparável.

Os homens preferem as loiras: foi em Los Angeles, a capital das estrelas que nasceu Norma Jean Baker Mortenson em 1 de Setembro de 1926. Filha de mãe solteira e um pai que nunca viu, sempre sonhou em ter seu nome gravado na calçada da fama por onde pisava. Aos 16 anos, a morena Norma já sabia o que queria quando seu primeiro marido foi servir na Segunda Guerra Mundial. As portas lhe foram abertas pelo agente Jhonny Hyde que a escalou para pequenos papéis. Quando o marido retornou da Guerra, ela se divorciou, querendo exclusividade em sua ascendente careira artística que ia de vento em poupa quando recebeu instruções do chefão da Fox para mudar de nome e de visual. A morena Norma dava lugar à loira Marilyn Monroe, uma fusão dos nomes de Marilyn Miller e James Monroe. Para seus agentes, este nome seria mais atraente nas marquises.

Só a mulher peca: apontada por 11 em cada 10 pessoas como o maior símbolo sexual da história, nem sempre a fama atribuída foi tranquila. Sua arte de escandalizar o público parecia tão intacta quando a moral e os bons costumes que desafiou numa época onde a repressão feminina se estabelecia com frequência. Foi ela que tornou evidente o poder da mulher no cinema e fora dele com novas projeções sociais e comportamentais.

Quanto mais quente melhor: logo a imagem única de uma mulher sedutora e fatal, mas que ao mesmo tempo conseguia ser ingênua e quase infantil a tomou um sexy simbol de forte atração física e social. A sensualidade da loira era diferente de todas as outras estrelas, pois não provinha apenas de caras e bocas e estilos inconfundíveis de vestuário. Era única, especial por possuir um atributo até então fora dos padrões. Um brilho sem igual e um carisma propenso a faturar com os sucessos cinematográficos. O imaginário masculino dava pinotes de êxtase toda vez que a loira iluminava as telas com sua marca inconfundível.

Torrentes de paixão: a consagração como a loira mais sensual do cinema desencadeou um turbilhão de fãs pra lá de fanáticos. Tanto que durante as filmagens de O pecado mora ao lado, um de seus filmes de maior sucesso, uma multidão parou as ruas para ver a gravação de uma das cenas mais famosas do cinema. O fenômeno estava consolidado.

Como agarrar um milionário: foi justamente nesta época que resolveu se casar pela segunda vez com um popular ex-jogador de Beisebol tornando-se a primeira dama do esporte americano. O casamento durou menos de 1 ano graças ao ciúme exacerbado do seu príncipe dos home runs que não conseguia digerir o fato da esposa ser maior do que ele ou a paixão nacional de seu país.

O pecado mora ao lado: depois desta desilusão, mais um casamento e um divórcio conturbado com o teatrólogo Arthur Miller. Tudo por conta de seu mais novo affaire por um colega de trabalho. A atriz se apaixonou pelo ator Yves Montand e se desapontou ferozmente quando este voltou para a esposa. Este conflito pessoal teria desencadeado uma fase negra em sua carreira. Mal conseguia terminar as filmagens. Insegura quanto a sua vocação, viu o estúdio comprometido com sua falta de profissionalismo, lhe dar o bilhete azul.

Minha adorável pecadora: insegura e carente, ela viveu sua pior fase quando se envolveu com paixões proibidas pelos irmãos Kenedy. Figuras públicas, homens casados e pais de família, os então senadores jamais deixaria a vida política se esvair diante de um escândalo. Neste momento, a atriz só pensava em casar e ter filhos. Algo impossível nesta conjuntura. Sem ter uma noção exata de seu prestígio junto ao público, ela se deixou abater.

A Malvada: vencida pelas mazelas de uma fama astronômica, que na maioria das vezes privilegia o lado profissional e deixa uma lacuna na vida pessoal, ela foi vencida pela overdose de remédios que consumia para dormir. Em 5 de Agosto de 1962 sua estrela que tanto lutou para ascender, deixou este mundo real para viver eternamente no firmamento do imaginário dos fãs. Sua morte ainda hoje gera controvérsias em relação a algumas perguntas sem respostas quando foi encontrada nua em sua cama com a mãe ao telefone. Uma malvada realidade da vida de quem viveu absolutamente o bônus do esplendor da fama e o ônus de uma crise pessoal muito íntima. Assim foi Norma Jean Baker, uma mulher comum que almejava a fama. Assim é Marilyn Monroe, uma mulher única entre muitas estrelas.



Nenhum comentário:

Postar um comentário