"Nunca houve mulher como Gilda". Só essa frase, que sobrevive por mais de seis décadas, é possível colocar o personagem de Rita Hayworth no hall dos inesquecíveis. Apesar de não ter ganho nenhum prêmio importante, seu temperamento difícil e uma exuberante sensualidade, povoou as fantasias masculinas e virou um ícone a ser seguido entre as mulheres. O erotismo subliminar em seus olhares, no modo como conversava, no seu jeito de fumar, fez dela a primeira grande femme fatale que tivemos o prazer de acompanhar. O mito em torno do personagem é maior até mesmo do que a atuação de Hayworth (apenas mediana) e que a qualidade do filme, que tem roteiro pobre, garimpado de antecessores bem melhores. Sim, nunca houve ninguém como ela.
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