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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Milla Jovovich


OS SUPERPODERES DE MILLA JOVOVICH

Modelo, atriz, cantora, estilista. Não é uma mutação genética ou descendente de uma vasta linhagem de ancestrais poderosos. Sim, ela é humana. Com registros de nascimento em 17 de Dezembro de 1975. Então, que poder especial tem esta bela celebridade mundial que tanto mexe com o fascínio de fãs? Por conta disso, resolvemos tentar desvendar um pouco da essência desta mulher tão poderosa quanto sua maior personagem no cinema:

Supervelocidade – de origem soviética, mais precisamente de Kiev (Ucrânia), a menina de olhos verdes esmeralda, logo estrou para a vasta e conhecida lista de mulheres belas de sua terra natal. Aos 7 anos já entrara em outra lista. A de Mulheres mais inesquecíveis do mundo, da Revlon. Aos 13 assinou seu primeiro contrato profissional de modelo, estampando revistas como Vogue e Cosmopolitan. Começava ali sua meteórica trajetória de sucesso.

Visão de raio-X – a vida de modelo ia de vento em popa, mas Milla Natasha Jovovich queria mais. Por isso, sua mãe Galina, uma atriz russa, a levou para a Escola de Artes da Califórnia, onde se formou como a melhor aluna do projeto. Um toque de sedução foi um cartão de visitas bem sugestivo pra quem protagonizou aos 16 anos a continuação do clássico A lagoa Azul. O filme De volta a Lagoa azul (1991) alçou a atriz para a fama, repetindo o papel de protagonista da sexy simbol Brooke Shields da primeira sequência. A beleza e o carisma de Milla foi certamente o fio condutor desta obra mediana, que se tornou cult movie da sessão da tarde. Se dependesse do apuro cinematográfico, talvez sua carreira tivesse ficado à deriva, mas este trabalho foi bem mais especial pra ela. Subsídios que a atriz e seus agentes enxergaram bem mais além dos créditos.

Metamorfose – além de atriz, Milla investiu em outras áreas. Como cantora, gravou dois álbuns. Como estilista, desenhou seu próprio vestido de noiva em 2007 e é sócia de uma grife chamada Jovovich- Hawk, junto com Carmem Hawk. Aliás, ambas foram responsáveis pelo figurino interessante de sua grande personagem em Resident Evil: extinção. Como produtora, assinou a produção executiva de Contatos de quarto grau, filme muito bem recebido pela crítica. Além disso, sua face ainda jovial estampa as principais grifes de cosméticos do mundo. Tudo isso, conciliando as discretíssimas facetas de esposa e mãe.

Superforça – haja fôlego para conseguir conciliar tantos tópicos de vida! Força que provém do mesmo espírito indômito que caracteriza suas personagens no cinema. Tudo começou com a mártir Joana Dar’c, do filme homônimo de Luc Besson em 1999. Com o papel da Santa Guerreira veio à inspiração para a maior delas, a apocalíptica Alice de Resident Evil. A personagem, inserida no cinema para a franquia de maior sucesso adaptado dos games, é o esteio da longevidade da aposta do diretor Paul W. S. Anderson.  Uma espécie de líder da humanidade contra o mundo infestado por zumbis. E como tal, ela possui muitos poderes herdados geneticamente, mas o maior deles talvez seja o leque de princípios e a notória empatia criada frente ao público que vibra toda vez que sai à caça de seus algozes a cada novo capítulo da saga.

Invulnerabilidade – o que torna Milla Jovovich uma estrela querida não está na força da espada de sua querida personagem, nas cambalhotas mirabolantes ou na plástica de pontapés realçados em slow motion. Milla sempre traz consigo a pura essência dos grandes ídolos. Humildade, autenticidade e discrição. Poderes que a tornam invulnerável nesta grande dimensão chamada estrelismo cinematográfico, por onde permeiam astros incautos que se deixam levar pelas armadilhas de uma fama inebriante. Milla é humana, e faz parte de um exército inabalável de exemplos, talento e dedicação a todas as artes. Um exército que nem mesmo as forças apocalípticas são capazes de dizimar.

OUTRAS MULHERES SUPERPODEROSAS DO CINEMA E DA TV:

Seguindo a linha de Alice de Resident Evil, o cinema e a TV sempre foram recheados de mulheres que assim como ela nunca fogem de uma boa batalha, usam de todo charme e botam pra quebrar:     

PRINCESA LEIA (Carrie Fisher)
A linhagem é nobre. Nascida do amor verdadeiro entre o guerreiro Jedi Anakin Skywalker e a Rainha Amidala, foi separada do irmão gêmeo ao nascer. Anos mais tarde, Leia se apresenta como a líder da Força Rebelde contra as forças malignas de seu pai Darth Vader, o grande vilão de Guerra nas estrelas (1977). Sua sagacidade a leva enfrentar inúmeros desafios, sendo o maior deles, devolver a Paz e a Democracia a toda Galáxia.





BUFFY (Sarah Michele Gellar)
Uma entre todas é a escolhida em cada geração para defender o mundo contra as forças das trevas. Bem que Buffy sonhava em ser apenas uma garota normal, mas quando o chamado de seu dever sagrado ecoava a cada episódio de Buffy, a caça-vampiros (1996 – 2003), a loirinha entrava em cena com toda sua força ancestral, que aliada às suas emoções humanas, era imbatível para os mais incríveis adversários.


XENA (Lucy Lawless)
Guerreira em busca de redenção, a vida de Xena nunca foi fácil. Ela conheceu os dois lados da moeda, antes de se tornar uma heroína. Mais do que combater inimigos mitológicos, a protagonista de Xena – a princesa guerreira (1995 – 2001) teve de trilhar os caminhos pelo seu próprio interior para tornar-se uma pessoa melhor. A força de sua espada era uma poderosa arma contra os inimigos de carne e osso e o poder de espírito ajudava a moldar sua história inesquecível.




TENENTE RIPLEY (Sigourney Weaver)
Só o fato de ser a única sobrevivente de um massacre intergaláctico conta em quilômetros luz o tamanho de sua coragem. O tempo todo Ellen Ripley se manteve cercada pelo vazio do espaço sideral, lutando face a face com uma das criaturas mais terríveis do desconhecido universo e nem assim se deixou esmorecer quando teve de retornar a viver seu pesadelo nas sequências impressionantes de Alien.
ÉOWYN (Miranda Otto)
”Não sou um homem!”. A frase proferida pela Princesa de um importante reino da Terra Média mostra o quanto Éowyn queria desafiar as tradições machistas que reprimiam a contribuição física de uma mulher nos campos de batalha. Ela não queria ser apenas mais uma para a coleção de donzelas em perigo dos filmes de fantasia. Assim sendo, não demorou muito para a Dama Branca de Rohan, ser uma das figuras mais destemidas da trilogia O Senhor dos Anéis.


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