OS
SUPERPODERES DE MILLA JOVOVICH
Modelo, atriz, cantora,
estilista. Não é uma mutação genética ou descendente de uma vasta linhagem de
ancestrais poderosos. Sim, ela é humana. Com registros de nascimento em 17 de
Dezembro de 1975. Então, que poder especial tem esta bela celebridade mundial que
tanto mexe com o fascínio de fãs? Por conta disso, resolvemos tentar desvendar
um pouco da essência desta mulher tão poderosa quanto sua maior personagem no
cinema:
Supervelocidade – de origem soviética, mais precisamente
de Kiev (Ucrânia), a menina de olhos
verdes esmeralda, logo estrou para a vasta e conhecida lista de mulheres belas
de sua terra natal. Aos 7 anos já entrara em outra lista. A de Mulheres mais inesquecíveis do mundo, da
Revlon. Aos 13 assinou seu primeiro contrato profissional de modelo, estampando
revistas como Vogue e Cosmopolitan.
Começava ali sua meteórica trajetória de sucesso.
Visão de raio-X – a vida de modelo ia de vento em popa,
mas Milla Natasha Jovovich queria
mais. Por isso, sua mãe Galina, uma atriz russa, a levou para a Escola de Artes da Califórnia, onde se
formou como a melhor aluna do projeto. Um
toque de sedução foi um cartão de visitas bem sugestivo pra quem protagonizou
aos 16 anos a continuação do clássico A
lagoa Azul. O filme De volta a Lagoa
azul (1991) alçou a atriz para a fama, repetindo o papel de protagonista da
sexy simbol Brooke Shields da
primeira sequência. A beleza e o carisma de Milla foi certamente o fio condutor
desta obra mediana, que se tornou cult
movie da sessão da tarde. Se dependesse do apuro cinematográfico, talvez
sua carreira tivesse ficado à deriva, mas este trabalho foi bem mais especial
pra ela. Subsídios que a atriz e seus agentes enxergaram bem mais além dos
créditos.
Metamorfose – além de atriz, Milla investiu em outras áreas.
Como cantora, gravou dois álbuns. Como estilista, desenhou seu próprio vestido
de noiva em 2007 e é sócia de uma grife chamada Jovovich- Hawk, junto com
Carmem Hawk. Aliás, ambas foram responsáveis pelo figurino interessante de sua
grande personagem em Resident Evil:
extinção. Como produtora, assinou a produção executiva de Contatos de quarto grau, filme muito
bem recebido pela crítica. Além disso, sua face ainda jovial estampa as
principais grifes de cosméticos do mundo. Tudo isso, conciliando as
discretíssimas facetas de esposa e mãe.
Superforça – haja fôlego para conseguir conciliar tantos
tópicos de vida! Força que provém do mesmo espírito indômito que caracteriza
suas personagens no cinema. Tudo começou com a mártir Joana Dar’c, do filme
homônimo de Luc Besson em 1999. Com o papel da Santa Guerreira veio à
inspiração para a maior delas, a apocalíptica Alice de Resident Evil. A personagem, inserida no cinema para a franquia de maior sucesso
adaptado dos games, é o esteio da longevidade da aposta do diretor Paul W. S. Anderson. Uma espécie de líder da humanidade contra o
mundo infestado por zumbis. E como tal, ela possui muitos poderes herdados
geneticamente, mas o maior deles talvez seja o leque de princípios e a notória empatia
criada frente ao público que vibra toda vez que sai à caça de seus algozes a
cada novo capítulo da saga.
Invulnerabilidade – o que torna Milla Jovovich uma estrela
querida não está na força da espada de sua querida personagem, nas cambalhotas
mirabolantes ou na plástica de pontapés realçados em slow motion. Milla sempre
traz consigo a pura essência dos grandes ídolos. Humildade, autenticidade e
discrição. Poderes que a tornam invulnerável nesta grande dimensão chamada
estrelismo cinematográfico, por onde permeiam astros incautos que se deixam
levar pelas armadilhas de uma fama inebriante. Milla é humana, e faz parte de
um exército inabalável de exemplos, talento e dedicação a todas as artes. Um
exército que nem mesmo as forças apocalípticas são capazes de dizimar.
OUTRAS MULHERES SUPERPODEROSAS DO CINEMA E DA TV:
Seguindo a linha de Alice de Resident Evil, o cinema e a TV sempre
foram recheados de mulheres que assim como ela nunca fogem de uma boa batalha,
usam de todo charme e botam pra quebrar:
PRINCESA LEIA (Carrie
Fisher)
A linhagem é nobre. Nascida
do amor verdadeiro entre o guerreiro Jedi Anakin Skywalker e a Rainha Amidala,
foi separada do irmão gêmeo ao nascer. Anos mais tarde, Leia se apresenta como a líder da Força Rebelde contra as forças
malignas de seu pai Darth Vader, o grande vilão de Guerra nas estrelas (1977).
Sua sagacidade a leva enfrentar inúmeros desafios, sendo o maior deles,
devolver a Paz e a Democracia a toda Galáxia.
BUFFY (Sarah Michele Gellar)
Uma entre todas é a escolhida
em cada geração para defender o mundo contra as forças das trevas. Bem que Buffy sonhava em ser apenas uma garota
normal, mas quando o chamado de seu dever sagrado ecoava a cada episódio de Buffy, a caça-vampiros (1996 – 2003), a loirinha entrava em
cena com toda sua força ancestral, que aliada às suas emoções humanas, era
imbatível para os mais incríveis adversários.
XENA (Lucy
Lawless)
Guerreira em busca de
redenção, a vida de Xena nunca foi
fácil. Ela conheceu os dois lados da moeda, antes de se tornar uma heroína.
Mais do que combater inimigos mitológicos, a protagonista de Xena – a princesa guerreira (1995 –
2001) teve de trilhar os caminhos pelo seu próprio interior para tornar-se uma
pessoa melhor. A força de sua espada era uma poderosa arma contra os inimigos
de carne e osso e o poder de espírito ajudava a moldar sua história
inesquecível.
TENENTE RIPLEY (Sigourney
Weaver)
Só o fato de ser a única
sobrevivente de um massacre intergaláctico conta em quilômetros luz o tamanho
de sua coragem. O tempo todo Ellen
Ripley se manteve cercada pelo vazio do espaço sideral, lutando face a face
com uma das criaturas mais terríveis do desconhecido universo e nem assim se
deixou esmorecer quando teve de retornar a viver seu pesadelo nas sequências
impressionantes de Alien.
ÉOWYN (Miranda
Otto)
”Não sou um homem!”. A frase proferida pela Princesa
de um importante reino da Terra Média mostra o quanto Éowyn queria desafiar as tradições machistas que reprimiam a
contribuição física de uma mulher nos campos de batalha. Ela não queria ser
apenas mais uma para a coleção de donzelas em perigo dos filmes de fantasia.
Assim sendo, não demorou muito para a Dama Branca de Rohan, ser uma das figuras
mais destemidas da trilogia O Senhor dos
Anéis.
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