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quinta-feira, 26 de abril de 2012

DEZ GRANDES INTERPRETAÇÕES FEMININAS


O poder das personagens femininas na história do cinema é lendário. Lendas que saem do papel e se tornam inesquecíveis por conta do talento de suas intérpretes. Românticas, polêmicas, loucas, lutadoras, vilãs. Todas assumem com maestria sem igual seu papel decisivo em filmes tão inesquecíveis quanto às lembranças de uma atuação marcante. Listamos aqui dez entre tantas outras atuações inesquecíveis na história:


BETTE DAVIS (A Malvada, 1950)


“Quem é ela (Margo)? Além de um nome luminoso em cima de uma marquise. Além de algo chamado temperamento que consiste quase em voar por aí numa vassoura e gritar com o máximo de sua voz.”
Margo Channing

Bette Davis nem precisou necessariamente ser a malvada da história para brilhar. A personagem é mitológica e sua atuação lendária. Embora a atriz tenha carregado o estigma de ser a malvada de Hollywood, aqui sua personagem foi a mocinha das armações intrigantes de uma ambiciosa aspirante à atriz. Ao dar a mão para alguém que acolheu afeiçoadamente, ela nunca poderia imaginar que este gesto de nobreza lhe custaria sua carreira. Este episódio faz com que a estrela enxergue uma nova perspectiva em sua vida, redescobrindo seus outros talentos. Bette conduz este clássico de Joseph Mankiewicz na palma da mão fazendo de sua Margo Channing algo inesquecível por gerações. Uma personalidade geniosa, uma ironia charmosa e um talento soberbo, definem tanto as características da personagem quanto da própria atriz. Talvez sejam estas as razões do sucesso de ambas dentro e fora das telas.  A construção perfeita da veterana estrela, que aliada a um roteiro brilhante e um texto fenomenal, coloca como uma das grandes interpretações da história. Muito maior do que não ter levado o Oscar daquele ano.  Algo inominável na carreira de uma das maiores atrizes do cinema.

Esta poderia valer um Oscar: todas as sequências de Margo foram memoráveis. Mas para melhor aproveitar o brilhantismo do texto de Mankiewicz, expressarei por meio dele uma das melhores do filme, quando Channing abre seu coração para sua melhor amiga Karen (Celeste Holm) durante uma viagem: “Engraçado a carreira da mulher, as coisas que abandona na subida da ladeira pra poder deslocar-se mais depressa. Esquece que precisará delas novamente quando voltar a ser mulher. Esta é uma carreira que todas temos em comum, quer gostemos ou não. A de ser mulher. Cedo ou tarde temos esta preocupação. Não importa quantas outras carreiras tenhamos desejado.”


VIVEN LEIGH (Uma rua chamada pecado, 1951)


“Direita? O que é direita? Uma linha pode ser direita ou uma rua. Mas e o coração de um ser humano?”
Blanche Dubois



Onze anos após ter faturado seu primeiro Oscar por E o vento levou ao dar vida à lendária Scarlett O ‘Hara, a inglesa de expressões fulminantes voltou a surpreender e, neste caso mais específico, mexer com os brios do público e chocar a censura da repressora década de 50. Vivien Leigh brilhou na penumbra espiritual de sua personagem numa atuação tão estarrecedora quando o olhar vívido da indecifrável Blanche Dubois. Uma mulher que personifica uma clara profundidade no espírito de opressão sexual às mulheres daqueles tempos. Sua vida não consegue seguir a rua de todas da época. A facilidade que tem em conduzir sua vida de paixões ocasionais lhe confere um estigma um tanto cruel. Libertina ou apenas uma mulher que não soube se fazer amar para a época? Uma questão que permeou e continuará permeando os pensamentos de todos que vivenciam o sucesso de sua interpretação neste clássico de Elia Kazan. A parceria lendária com Marlon Brando não só premiou a atriz com o Oscar, como também a coragem de elevar à personagem a uma categoria dantes esquecida por uma sociedade puramente conservadora. Inesquecível como um clamor bem sucedido ao bater de frente com o paradigma sexual que separa os atos moralmente contestáveis entre homens e mulheres.

Esta valeu o Oscar: numa sequencia de aproximadamente 10 minutos, Blanche (Leigh) expõe ao apaixonado Mitch (Karl Malden) seu passado libertino e as razões que supostamente a conduziram para tal destino. O julgamento da moralidade da personagem fica a cargo subjetivo do público graças à extraordinária interpretação da atriz, que vai da doçura à loucura em frações de segundos.


AUDREY HEPBURN (My fair Lady, 1963)

“Eu vendia flores, não vendia a mim mesma. Agora que você fez de mim uma dama, não sirvo pra vender mais nada.”
Eliza Doolitle

Uma princesa tornando-se uma plebeia por si só é algo para se chamar atenção. Nota-se que a afirmação não se refere à Eliza Doolitle, personagem marcante na carreira da querida Audrey Hepburn. E sim à própria atriz, que teve que passar por uma incrível metamorfose para desmistificar a imagem majestosa que sempre a acompanhou. Ao encarnar com a maestria que lhe é habitual, uma florista ignorante, enfeitou com música a realidade das mulheres sonhadoras. No filme, sua personagem se torna protagonista de uma aposta feita por um arrogante professor de etiqueta e seu velho amigo. Transformar a fera numa bela capaz de fascinar toda uma corte. Embora as canções do musical não tenham sido interpretadas por ela, é preciso ressaltar o esforço que teve em gravar estas mesmas canções. Sua voz foi substituída por questões que eximem seu talento latente tanto nas sequências da embrutecida florista com suas interjeições, quanto na sutileza deslumbrante da querida dama. Um show para quem aprecia excelentes performances em todos os níveis de representação.

Esta poderia valer o Oscar: a sequência do Jóquei Club é memorável, pois sintetizou de forma cômica os dois lados de sua personagem. A florista e a dama. Mas é na forma dramática que Audrey melhor destaca os dois lados de Eliza quando a criatura se rebela contra seu criador Henry Higgins (Rex Harrison) depois do esperado Baile da Realeza. A dama fez de tudo para ser vista como um ser humano e não um mero objeto de barganha de seu professor. Uma cena brilhante, comovente e inesquecível.



JULIETE LEWIS (Cabo do Medo, 1990)

“Sempre achei que para um rio tão lindo, o nome era ilusivo: Cabo do Medo. A única coisa a temer naquelas mágicas noites de verão era que a Magia acabaria e a realidade invadiria.”
Danielle Bowden

Que qualquer adolescente passa por momentos de estabilidade emocional é um fato mais que conhecido no campo da psique humana. A famosa fase em que tentamos nos encaixar no novo mundo que nos é apresentado, e, geralmente da forma mais traumática. Deixar pra trás toda a pureza da inocência e defrontar com uma realidade que elimina o conforto de nossos pensamentos precedentes. Complicado? A jovem Danielle Bowden sentiu na pele e na alma toda esta fase de descobertas, ao se perder por caminhos nada confiáveis por conta disso. Sentindo-se reprimida pela superproteção dos pais, ela responde através da descoberta do poder de sua sexualidade. Assim, ela torna-se uma presa fácil nas garras do fascinante vilão. Aos poucos, todo este fascínio se transforma em pesadelo quando descobre o verdadeiro propósito deste envolvimento. Uma personagem que poderia carregar consigo certa trivialidade, se não fosse pela atuação brilhante de uma das melhores atrizes que o cinema já teve. Juliette Lewis consegue tornar o filme de Scorsese um suspense inesquecível sempre que surge em cena de forma segura, deixando transparecer a fragilidade erótica de sua personagem juntamente com a força descomunal de seu talento. Indicada ao Globo de Ouro por este trabalho, até hoje é uma incógnita perturbadora o porquê de não ter se repetido a mesma indicação ao Oscar.

Esta poderia valer um Oscar: Oito minutos determinaram com precisão as nuances de Danielle (Lewis). Quando se encontra com seu suposto professor de teatro no colégio, a garota está certa de que finalmente encontrou as respostas que tanto desejara. Mas à medida que o tal professor se apresenta como o vilão Max Cady (Robert de Niro), a menina ingênua se deixa levar pela forma inteligente e erótica de Cady a um ardente beijo no final. Assustada com a invasão daquele momento, ela descobre que às vezes estas descobertas não são como idealizadas, e que uma evasão racional num momento propício é a melhor saída.


KATE WINSLET (Almas gêmeas, 1994)

“As melhores pessoas tem doenças como as nossas. Isto tudo é incrivelmente romântico.”
Juliet Hulme

Uma atriz na mais concepção da palavra precisa de um início acachapante. Aos 17 anos, Kate Winslet já dava sinais da extensão promissora de sua carreira. Neste filme de Peter Jackson, baseado numa história real, ela encarna a personalidade apaixonante da jovem sonhadora Juliet Hulme, que devido à profissão de seu pai, tende a mudar de uma cidade para outra constantemente. Com dificuldades para fazer amizades, ela encontra numa colega de escola sua alma gêmea. Ou seja, a única pessoa que podia compreendê-la no mundo e amá-la do jeito que fosse. Ao acompanharmos o filme é impossível dissociar a imagem de uma personagem com algum tipo de distúrbio mental. Mas é exatamente na preposição deste distúrbio, que observamos a caracterização de uma jovem comum, dotada de um espírito indomável, cheia de sonhos, aspirações. A repressão do desejo por liberdade individual a leva inadvertidamente a um caminho imaginário e sem volta. O que ela, juntamente com a amiga, chama de a quarta chave. Por meio deste caminho, a imaginação choca-se com a realidade de um crime inimaginável. Acostumada a interpretar personagens complexas, Kate mergulha na essência romântica bem como na loucura imaginária de Juliet. Outros trabalhos excepcionais marcariam daí por diante sua carreira graças ao impacto fulminante da porta que lhe abriu a garota Hulme.    

Esta poderia valer um Oscar: todas as sequências da personagem foram brilhantes, mas uma em especial, sintetiza melhor a repressão a qual ela lutava mesmo diante de uma compreensão avulsa. Quando é informada pelos pais de que terá de partir com eles mais uma vez, ela corre desvairada pelos campos imensos numa clara alusão de que se encontra perdida em seu mundo. Ao cair em prantos, é resgatada pela amiga Pauline (Melanie Linskey) e opta pela fuga de escapismo mais uma vez. 


HILLARY SWANCK (Meninos não choram 1998)

“O futuro me assusta.”
Teena Brandon

Ser menino ou menina no mundo em que vivemos é uma coisa irrelevante quando se consegue captar a essência humana em ambos os lados da moeda. Numa performance excepcional, Hillary Swank se transformou literalmente num garoto para dar vida e voz a Teena Brandon, uma garota perdida em sua própria identidade sexual, mas que possuía sonhos incompreendidos por uma intolerância cruel. O desafio da atriz não se limitou em se caracterizar fisicamente em um rapaz. Foi preciso captar o interior da personagem, dar vida a seus sentimentos, sonhos, e especialmente, seus desejos. Teena não se achava uma garota. Ao tentar levar corajosamente a vida que queria, acabou tendo um desfecho trágico. Seus sonhos de liberdade foram interrompidos pela violência regida sob a forma preconceituosa de alguns em enxergar o ser humano como um todo. Swank se preocupa mais em focar o lado humano de Teena. O público é tragado por suas aspirações e se comove com seu drama no filme de Kimberly Pierce. Um êxito raramente visto no cinema. A história comovente da garota que virou um baluarte da luta homossexual ganhou mais força através do trabalho desta atriz de expressões marcantes, sorriso cativante e talento notável.

Esta valeu o Oscar: Do início ao fim, o trabalho de Swank é formidável. E em meio ao drama carregado por palavras e ações, é numa cena silenciosa que ela nos apresenta sua Teena. Ants de seu fim, a atriz expõe com a clareza do coração, um olhar calmo, esperançoso um leve sorriso inebriante. Assim, ela mostra o quanto se identifica com o ser humano em geral.


NICOLE KIDMAN (Moulin Rouge, 2001)

“Por dentro meu coração está partido, minha maquiagem pode estar borrada, mas meu sorriso é o mesmo porque o show tem que continuar.”
Satine

A florzinha frágil, a alegre energética, a sedutora ardente. Nicole Kidman foi tudo isso ao compor uma das mais belas e apaixonantes personagens do cinema neste esfuziante musical de Baz Luhrmann. A cortesã Satine era o mais reluzente diamante da clássica Moulin Rouge, o local mais frequentado de Paris no início do século XX. Como toda bela mulher daqueles tempos luxuosos, seu destino foi o de arrancar suspiros e evocar o amor dos corações mais incautos. Protagonista de grandiosos espetáculos, a bela de olhos azuis brilhava intensamente sob seus holofotes até chamar a atenção de dois distintos pretendentes. O autor (o tocador de cítara) e o Duque (Marajá). Dois exemplos personificados do fascínio que o diamante exercia não só em seus apaixonados fãs, mas como também no público que acompanhou sua trajetória de amor. Ao optar pelo amor ao lado do paupérrimo autor, a cortesã não imaginava que este momento traçaria sua vida e sua morte. Belíssima, Nicole enche a tela toda e se torna maior que o filme, tanto nos momentos românticos, quanto nos momentos dramáticos. Ganhadora do Globo de Ouro e indicada ao Oscar por este show eloquente de corpo e voz, a estrela conduz com fidelidade o objetivo de sua personagem. O de representar. Como bem fala em uma das passagens do filme: “Sou uma atriz de verdade.”  

Esta poderia valer um Oscar: sempre há aquelas cenas em que precisam ser congeladas para ficar pra sempre na memória. Uma delas é a da apresentação triunfal da deslumbrante Satine em um dos shows do Moulin Rouge. No momento em que, sem saber do mal entendido, conhece seu amor. Beleza, talento, sedução e carisma arrasaram os corações no salão.


CHARLIZE THERON (Monster – desejo assassino, 2003)

“Eles reconheceriam meu potencial e a minha beleza como um diamante em estado bruto.”
Aileen Wuornos

Numa das mais perfeitas metamorfoses do cinema, a estonteante Charlize Theron se transformou em Aileen Wuornos, uma mulher que caminhou insolitamente pelo corredor da morte. Aileen era o tipo de mulher que não fazia de sua beleza uma arma para alcançar seus objetivos neste filme de Patty Jenkins. De uma menina sonhadora a uma assassina, sua trajetória foi impressionante. Diante de muitas dificuldades, ela se torna uma pessoa embrutecida pela violência depois de matar um de seus clientes que a violentou, o primeiro de uma série. Ao conhecer uma parceira que lhe dá o devido apoio em sua condição de vida, ela esperava tomar as rédeas de seu destino, mas acabou se sufocando na marginalidade. Em uma atuação monstruosa, a bela sul-africana encarna de forma perfeita sua personagem em todos os níveis. A caracterização física, os trejeitos, e, o mais fundamental, a humanização de seu “monstro”. Esta certamente é o maior mérito de Charlize, vencedora do Oscar, que imprime uma empatia, compaixão e até um heroísmo oculto em Aileen. Além disso, ela não se deixa ater por clichês, focando mais na personagem do que no julgamento dos motivos pelos quais ela ter se desviado por este caminho.

Esta valeu o Oscar: numa maratona de cenas difíceis, destaque para quando Aileen (Theron) é violentada. As emoções da personagem chegam ao limite entre a razão e a irracionalidade depois que num ato de sobrevivência, ela atira impiedosamente em seu cliente (Lee Tergensen).  A desorientação da personagem logo ganha um fundo de obscuridade de um futuro sombrio.


MARION COTILLARD (Piaf – Um hino ao amor, 2008)

“Não posso fazer isso? De que adianta ser Edith Piaf então?”
Edith Piaf

A vida íntima de uma grande artista foi o que motivou Marion Cotillard a embarcar em uma emocionante aventura pelos caminhos ora românticos, ora dramáticos, no filme de Olivier Dahan. A atriz mergulhou de cabeça na síntese de composição de sua personagem. Foi assim que ela a viu desde o início, pois não queria fazer uma simples imitação de alguém tão expressiva na história da música mundial.  Foi preciso compreender a alma e o coração da fabulosa Edith Piaf. Lá estavam eles, inseridos entre o romantismo melancólico de suas músicas e o turbilhão de emoções de sua vida pessoal. Requisitos formidáveis para qualquer artista brilhar por meio de seu talento. Assim se fez. Ao transpor uma identidade própria a sua Piaf, a atriz optou por se deslocar de um trabalho meramente biográfico. Em outras palavras, ela deixou transparecer a mulher Edith. Uma artista de coração apaixonante, personalidade arrebatadora e carisma excepcional. A força de sua história bem como as emoções nela inseridas fundiu-se numa só pessoa. A fantástica maquiagem e da dublagem nos números musicais só veio reforçar um trabalho tão magnífico quanto à carreira e a vida da estrela francesa.

Esta valeu o Oscar: a magnitude da personagem criada por Cotillard se concretiza na sequência em que a cantora se depara com a realidade da morte de seu grande amor em um acidente aéreo. Ali, o sentimento lúgubre se sobressai na música que compôs para Marcel (Jean Pierre Martins) junto com a fragilidade desnuda da mulher Edith.



NATALIE PORTMAM (Cisne negro, 2010)

“Sua garotinha? Ela se foi!”
Nina Sayers

A busca pela perfeição delineou a trajetória da esplendorosa personagem de Natalie Portman no fascinante filme de Darren Aronofsky. O tema colidiu imensamente com o propósito de Nina Sayers. Uma bela bailarina dotada de um grande potencial, mas que por ainda se encontrar adormecido na trivialidade de seu espírito, era um obstáculo para sua promissora carreira. Depois que consegue o papel de seus sonhos como a primeira bailarina de uma renomada companhia de balé, a moça tende a passar por um intenso processo de metamorfose psicológica para interpretar os dois papéis de O Lago dos Cisnes. O cisne branco e o cisne negro deveriam se fundir em sua alma para que assim, seu corpo pudesse dar uma resposta à esperada perfeição. Com a ajuda do dedicado professor e de uma colega de personalidade oposta, todo o esforço de atriz e personagem teve seu ápice em uma das melhores apresentações do famoso espetáculo. Natalie esteve perfeita como o cisne branco na descoberta psicológica de sua sexualidade, e espetacular como o cisne negro na reafirmação física desta descoberta. Uma fusão de corpo e alma raramente vista na história do cinema. Tanta perfeição não poderia ter outro resultado que o Oscar de melhor atriz de 2010.

Esta valeu o Oscar: os efeitos especiais podem até ter ajudado, mas é a síntese emocional da cena que celebramos a perfeição almejada por Nina (Portman). A desenvoltura do seu Cisne Negro enche a tela com um brilho fenomenal. Através de seus passos, seguimos inebriados pela performance de uma atriz que se entrega de corpo e alma ao projeto.


4 comentários:

  1. Excelentes escolhas, as duas primeiras são das maiores interpretações que já vi... Das citadas a que gosto menos é a de Charlize Theron [a transformação é fantástica, mas acho que 70% é maquiagem]..

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    1. Obrigada Christian.

      A Charlize realmente entrou aos 45 do segundo tempo. Mas eu gostei da interpretação dela, apesar de não achar ela uma boa atriz.

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  2. Excelentes matéria sobre as interpretações das atrizes opressoras ou furacão de sensualidade embutidos enquadrada nos seus devidos tempos.Tenho a minha relação particular de vencedoras e indicadas com as explosões de sensualidades:Bette Davis(Perigosa);Vivien Leigh(E o Vento Levou);Katharine Hepburn(A Mulher do Dia);Barbara Stanwick(Pacto de Sangue);Amar Foi Minha Ruína(Gene Tierney);Celia Johnson(Desencanto);Jennifer Jones(Duelo ao Sol);Cruz da Minha Vida(Shirley Booth);Deborah Kerr(A Um Passo da Eternidade);Dorothy Dandridge(Carmen Jones);A Rosa Tatuada(Ana Magnani);Carroll Baker(Boneca da Carne);Katharine Hepburn(Lágrimas do Céu);Elizabeth Taylor(Gata em Teto de Zinco Quente) e (De Repente no Último Verão);Melina Mercouri(Nunca aos Domingos);Natalie Wood(Clamor do Sexo);Geraldine Page(Doce Pássaro da Juventude);Patricia Neal(O Indomado);Darling(Julie Christie);Lynn Redgrave(Georgy, a Feiticeira);Anna Bancroft(A Primeira Noite de um Homem);Joanne Woodward(Rachel,Rachel);Sarah Miles(A Filha de Ryan);Klute(Jane Fonda);Liza Minelli(Cabaret);Marsha Mason(Licença p/amar até meia Noite);Gena Rowlands(A Mulher sob Influência);Sissy spacek(Carrie, a Estranha);Jill Clayburgh(Uma Mulher Descasada);Susan Sarandon(Atlantic City);Jessica Lange(Frances);Shirley MacLaine(Laços de Ternura);Meryl Streep(Entre Dois Amores);Marlee Matlin(Filhos do Silêncio);Glenn Close(Atração Fatal) e (Ligações Perigosas);Joedie Foster(Acusados);Pauline Collins(Shirley Valentine);Anjelica Huston(Os Imorais);Laura Dern(As Noites de Rose);Holly Hunter(O Piano);Jessica Lange(Céu Azul);Meryl Streep(As Pontes de Madison);Emily Watson(Ondas do Destino);Helena Bonham Carter(Asas do Amor);Juliette Binoche(Chocolate);Halle Berry(Última Ceia);Diane Lane(Infidelidade);Naomi Wattis(21 Gramas);Felicity Huffman(Transamérica);Ellen Page(Juno);Kate Winslet(O Leitor);Carey Mulligan(Educação);

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    1. sua lista mais ampla que a minha. Eu fui para as mais "conhecidas", vamos dizer assim. Mas pela sua lista, com certeza deixei muita gente boa de fora.

      valeu!

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