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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

ALÉM DAS TELONAS

AUDREY HEPBURN
Mais que uma bonequinha de luxo
Por Flavia Cristina Silva

Ela surgiu em Holywood numa época em que fisicamente parecia não ter a menor chance de competir com as loiras deslumbrantes e sedutoras como Marlyn Monroe e Kim Novak. Mas Audrey tinha armas notáveis e com elas provocou uma revolução em já em seu primeiro filme norte-americano A Princesa e o Plebeu (1953). Talvez fosse à srena beleza facial ou quem sabe sua personalidade marcante. Ou, ainda a classe, elegância, doçura, talento…Provavelmente foi a soma de tudo que fez desta estrela aos 24 anos se tornar um símbolo de classe e de feminilidade nas telas.
Nascida em Bruxelas (Bélgica) em 04/05/1929 , Edda Van Heemstra Hepburn-Ruston, filha de uma baronesa holandesa Ella Van Heemstra e do importador inglês J.A.Hepburn-Ruston Educada em Londres estudou balé desde criança e estava em Mônaco participando de um filme quando a escritora francesa Collete a conheceu e recomendou-a ao produtor Gilbert Miller para o papel de Gigi na montagem da Broadwaay em Novembro de 51. No ano seguinte foi a vez do diretor Wilham Wyller a convidá-la para viver sua princesa. Wyler a dirigiu também em outros dois filmes. Daí em diante sua galeria de sucessos foi-se estendendo à medida que seu talento foi ficando notável. Ficou a marca de uma mulher refinada, suave, às vezes frágil e sempre cheia de charme e elegância.
Em 1989 ela foi nomeada embaixadora da ONU especializada nos problemas da infância. Ela viajou pelo mundo supervisionando e divulgando suas atividades pelo mundo. Também em 89 retornou ao cinema onde estava afastada para estrelar um filme de Steven Spielberg, Além da eternidade, no papel muito apropriado de um anjo.


Audreys em Audrey:

A PRINCESA e o plebeu (1953)

Linda e “glamurosa” ela surge no papel que mais lhe parece autobiográfico. Uma princesa que cansada da monótona vida na corte foge para a cidade se mesclando com a plebe. Lá encontra um jornalista ambicioso que pensa ter ganhado sua maior matéria.


A NOVIÇA REBELDE Uma cruz à beira do abismo (1959)

Ela nunca esteve tão radiante no papel de uma noviça que sente as dificuldades dentro do processo em se tornar uma freira. Sua alma cativante foge às convenções do convento e um grande dilema se abate sobre ela. Aqui temos uma amostra do grande talento da es-trela.

A BONEQUINHA DE LUXO (1961)

Talvez seu filme mais citado pelos fãs por se tratar de uma alusão a algumas das estre-las de Hollywood. Uma lista que certamente a exclui. Neste filme baseado no livro de Trumam Capote, ela vive uma moça amargurada que esconde um passado oprimido através de uma imagem magnífica de uma garota que tem como objetivo conseguir um noivo rico que possa sustentá-la. Aqui nos deparamos com o talento de Audrey para a comédia.


A QUERIDA DAMA My fair Lady (1964)

Neste filme inspirado no musical da Broadwaay vimos interpretar seu melhor papel que certamente a levaria ao Oscar se os senhores da famosa Academia tivessem uma percepção melhor das coisas. De uma simples florista beirando a vulgaridade ela se transforma numa refinada dama com a ajuda de um arrogante professor de entique-ta. Vencedor do Oscar de melhor filme, o trhiller muito se deve a ela que se dedicou
tanto ao papel a ponto de mostrar seus dotes como cantora.



Outros filmes de sua carreira:

Sabrina (1954)
Guerra e Paz (1956)
Cinderela em Paris (1957)
Amor na tarde (1957)
Infâmia (1962)
Charade (1963)
Como roubar um milhão de dólares (1966)
A herdeira (1979)
Muito riso e muita alegria (1981)
Amor entre ladrões (1987)

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