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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

BRAD PITT

O homem que mudou seu próprio jogo

“Você está sempre à procura de algo novo, diferente, um formato original ou um tema inédito.”
Brad Pitt

Loiro, alto, bonito e escandalosamente sensual. Com estes atributos fomos apresentados a Wiliam Bradley Pitt, um ex-presidiário com músculos à mostra que fascinou Geena Davis em Thelma e Louise.

De lá para cá foram mais de 20 anos de uma carreira que oscilou lucidamente entre as obras-primas, os blockbusters e as pequenas produções. Nada é para sempre de Robert Redford fortaleceu o rótulo de namoradinho do país. O jeito carente e confuso do vampiro Louis de Entrevista com o vampiro levou a mulherada ao delírio. O longa virou filme Cult e Lendas da paixão foi um trampolim consequente para que o galã fosse eleito o homem mais sexy do planeta pela Revista People. Com este status, Brad ficou livre para escolher a dedo seus papéis. Assim, ele acertou em cheio ao dar vida a um lunático sátiro na ficção Os 12 macacos, ao lado de Bruce Willis. Este trabalho lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar. Com David Fincher ele iniciaria uma bela parceria em Seven- os sete crimes capitais. Um suspense que alcançou um número expressivo nas bilheterias graças à presença notável do astro de olhos azuis. Neste filme ele atuou ao lado da atriz Gwyneth Paltrow, sua esposa na época. O Tyler Durden e todos seus músculos do Clube da Luta engataram sua carreira em ascensão, que se consolidariam com o fenômeno Onze homens e um segredo e seu timaço de estrelas.

Seu nome já era tão forte que foi impossível conter os escândalos de sua vida pessoal. Bem casado com a queridinha da América - a Miss Friends - Jeniffer Aniston, Brad não resistiu (como todo mortal) aos encantos de Angelina Jolie quando estavam filmando o sucesso Sr. & Sra. Smith. A separação de Aniston foi traumática para todos os lados e seu nome foi cansativamente vinculado a redes de fofocas ofuscando qualquer filme que viria a fazer. Afinal, tratava-se do casal mais famoso e mais lindo do momento, com o mesmo brilho, a mesma intensidade para com a Imprensa e os fãs.

Com a dissipação desta tempestade, Pitt e Jolie formaram uma família exemplar e invejada por todo o mundo. Neste processo, o Apolo hollywoodiano nunca deixou de lado sua carreira. Bem como sua vida pessoal, resolveu dar um rumo diferente a ela partindo para filmes de expressão cinematográfica mais enfática. Babel, O assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford e O curioso caso de Benjamim Button frequentaram as listas de premiação da Academia. Inclusive, este último, rendeu a Brad sua segunda indicação ao Oscar, desta vez, como Melhor Ator. Bastardos inglórios de Quentin Tarantino provou toda sua versatilidade num filme impecável nos quesitos originalidade e provocação. Duas marcas que foram essenciais para sua carreira que poderia ter se estagnado em comédias românticas insossas como acontece com a maioria dos galãs que surgem aos montes em Hollywood.

Optando por um caminho diferente, seu nome mais uma vez apareceu na lista mais concorrida do mundo com A árvore da vida de Terrence Malick e O homem que mudou o jogo de Bennet Miller. Em ambos, ele dá um show de maturidade como ator e pelo último, tem boas e reais chances de levar sua primeira estatueta. O galã dá vida a Billy Beane, um ex-jogador de Beisebol que teve a sensibilidade e inteligência de mudar o jogo não só de sua equipe, mas como também de sua vida profissional e pessoal. Um papel sob medida para um astro que soube como poucos mudar seu próprio jogo. Fazer as opções mais viáveis para sua carreira e colher, depois de 25 anos, os bons frutos gerados destas escolhas. Um astro que soube jogar o jogo do mundo do cinema. Entrar em campo com seu belo rosto e marcar um home run com seu reconhecido talento.

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