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segunda-feira, 11 de abril de 2011

ELIZABETH TAYLOR:

“Sempre me caso com os homens pelos quais me apaixono”
Elizabeth Taylor (1932 - 2011)

Elizabeth Rosemound Taylor foi a última das grandes estrelas manufaturadas pela fábrica de sonhos de Hollywood. A última da era romântica ou de ouro. A última das estrelas que faziam de sua beleza o cartão de visitas para o sucesso e seu carisma o passaporte para a fama.

Dotada de uma extraordinária beleza, estava mesma destinada a notariedade desde 1932, o ano de seu nascimento em Londres. Os pais eram antiquários que emigraram para os EUA, mais especificadamente Los Angeles, após a Segunda Guerra Mundial. Na cidade dos anjos, ou melhor, terra dos sonhos, seus olhos de raro tom azul-violeta , lhe abriram as portas para a carreira de atriz. Foi contratada pelo Metro e aos 11 anos, numa atuação comovente, despertou a curiosidade do público em A força do coração(1943).

Daí por diante foi uma das poucas atrizes que conseguiu crescer frente às câmeras sem perder seu brilho em papéis de garotas bonitas e mimadas. Em 1950 com apenas 18 anos obteve seu primeiro papel na fase adulta como a esposa de um milionário maduro em O traidor. A maturidade adquirida nas telas se extendeu pela realidade quando casou-se com Conrad “Nick” Hilton, o herdeiro da famosa cadeia de hotéis. Começava assim sua coleção de maridos.

A união com Hilton durou poucos meses e em 1952 casou-se com o ator inglês Michael Wilding,vinte anos mais velho e pai de seus filhos Michael Jr. e Cristhopher. Divorciou-se em 1957 e no mesmo ano estava casada com o produtor Mike Todd. Sua filha Liz Todd nasceu pouco antes dela ficar viúva. Depois veio o cantor Eddie Fischer, melhor amigo de Mike, um motivo para um tremendo escândalo em Hollywood. Além disso foi acusada de estar ‘roubando’ o marido da amiga Debbie Reynolds. A união com Eddie e as consequencias que trouxe a mesma só sessaram-se em 1963 quando Liz se apaixonou por Richard Burton durante as gravações de Cléopatra na Itália.

Ambos tiveram que pedir o divórcio de seu respectivos cônjuges. Legalizaram a união em 1964 e neste tempo a estrela teve de enfrentar além dos paparazzis, uma traqueotomia para poder respirar. Seu casamento com Burton eram manchetes nos jornais do mundo inteiro. Brigas, bebedeiras, presentes milionários e jóias raras ditavam as regras do relacionamento. No entanto parecia que a popularidade de ambos saíam ilesas deste mar de confusão e juntos fizeram 9 filmes, entre eles Quem tem medo de Wirginia Wolf? (1966),que deu a Liz seu segundo Oscar. O primeiro ganhara em Disque Butterfield 8 (1960).

O casamento com Burton terminou em 1974 e um ano depois fizeram uma nova tentativa de 9 meses ao se casarem na África do Sul. Em vão. Burton havia ficado para trás e então em 1976 ela casou-se com o senador John Warner e conhecer uma vida como dona-de-casa.

O exílio doméstico durou até os anos 80 quando ingressou no teatro. Obteve grande sucesso com as peças The Little Foxes e Private Lives,esta com o ex Richard Burton. Divorciada do senador Warner em 1982 jurou que jamais se casaria outra vez,apesar dos inúmeros noivados tão conturbados quanto seus matrimônios.

Quando Burton morreu na Suíça em 1984, ela se internou numa clínica de dexintoxicação de álcool e barbitúricos. Este tipo de boato sempre assombrou a atriz que se viu num emaranhado de fofocas neste sentido quando suspeitaram que Liz teria contraído o vírus da AIDS de um de seus namorados,o milionário Malcom Forbes,morto pela mesma doença. Em Abril de 1990, foi operada do pulmão devido a uma repentina pneumonia. Atordoada por tantas fofocas, explodiu: ”Deixem-me morrer em paz”.

Que assim seja. Que repouse nos braços da eternidade uma das maiores estrelas da história do cinema. A última das primeiras. E que me perdoe Julie Christe e sua Darling, mas foi uma inglesinha de cabelos negros e de voz grave, ao mesmo tempo suave, a verdadeira mulher que amou demais e a que despertou em todos nós as maiores paixões.

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