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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Três é demais?



Enquanto algumas franquias faturam milhões em continuações de longas de sucesso, a discussão entre quantidade e qualidade se mantém em alta. Mas nem sempre continuações são sinônimos de pretensões financeiras. Grandes filmes, de diretores renomados, garantiram além de sucesso bilheteria, elogios por parte da crítica. Entretanto, os conseguintes têm de ter um motivo justo para ser produzido.

O Cineposforrest aponta as melhores trilogias lançadas, é claro, sempre disposto a aceitar opiniões diversas.

As 3 melhores:

1 – A Trilogia do Chefão: A fantástica adaptação feita a quatro mãos pelo diretor Francis Ford Coppola e o próprio autor do livro, Mário Puzzo é com certeza a melhor entre todas as trilogias. Com uma trama envolvente, que conta a saga da Família Corleone, desde os anos 50 até o fim da década de 70, impactou e conquistou tanto público quanto a crítica. Apesar de ter sofrido uma sensível queda de qualidade do da parte II para a III, não foi o suficiente para que o brilho se desfizesse. Além do sucesso, a obra é a única dentre as trilogias na história do cinema a ter dois filmes vencedores do Oscar de melhor filme (Parte I e II), e o personagem Vito Corleone, o único a ter dois intérpretes diferentes contemplados com a estatueta (Marlon Brando, Parte I e Robert DeNiro, Parte II). NOTA: 9.5


O Poderoso Chefão, Parte I (The Godfather, Part I), 1972. Dirigido por Francis Ford Coppola, roteiro de Francis Ford Coppola e Mario Puzzo adaptado do romance de Mario Puzzo. Com Marlon Brando, Al Pacino, Robert Duvall, Diane Keaton, Talia Shire, James Caan e John Cazalle. Nota: 9,6

O Poderoso Chefão, Parte II (The Godfather, Part II), 1974. Idem. Com Al Pacino, Diane Keaton, Robert DeNiro, Robert Duvall, John Cazalle e Talia Shire. Nota: 9.7

O Poderoso Chefão, Parte III >(The Godfather, Part III), 1990. Idem. Com Al Pacino, Diane Keaton, Andy Garcia, Sofia Coppola, Talia Shire, Lee Strasberg, Eli Wallach, Joe Mantegna e Bridget Fonda. Nota: 9.2


2 – A Trilogia Nativista: Quando George Stevens decidiu filmar Um Lugar ao Sol, adaptação do romance de Theodore Dreiser iniciava a sua visão sobre a formação da identidade do povo americano. Esse excelente filme conta a história de um jovem ambicioso que mata uma jovem operária que esperava um filho dele, para que isso não o atrapalha em sua ambição de se casar com alguma herdeira rica. Com a mesma sensibilidade em conduzir suas tramas, Stevens constrói sua obra-prima criando uma espécie de alegoria sobre o bem e o mal. Os Brutos Também Amam mostra o nascimento de um americano benevolente, bondoso que faz de tudo para proteger os fracos. Contudo seu maior sucesso ainda estava por vir. Assim Caminha a Humanidade além de contar com um elenco formidável, o diretor fecha a trilogia acentua os valores morais dos cidadãos americanos. Por seu brilhante trabalho, George Stevens venceu o Oscar no primeiro e no terceiro filme. NOTA: 9.4

Um Lugar ao Sol >(A Place in the Sun, 1951.
Dirigido por George Stevens, roteiro de George Stevens adaptado do romance de Theodore Dreiser. Com Montgomery Clift, Elizabeth Taylor, Shelley Winters e Raymond Burr. Nota: 9.1

Os Brutos Também Amam (Shane, 1952).
Dirigido por George Stevens, roteiro de A. B. Guthrie inspirado na obra de Jack Schaefer. Com Allan Ladd, Jean Arthur, Van Heflin, Jack Palance, Brandon DeWilde, Ben Johnson, Emile Meyer, Elisha Cook Jr. e Edgar Buchanan. Nota: 9.6

Assim Caminha a Humanidade (Giant, 1956).
Dirigido por George Stevens, roteiro de George Stevens. Com James Dean, Elizabeth Taylor, Rock Hudson, Carroll Baker, Dennis Hopper, Mercedes McCambridge, Sal Mineo e Rod Taylor. Nota: 9.5


3 – A Trilogia do Anel:
Muitos (leia-se José Wilker) veem na ferramenta tecnológica falta de conteúdo. Entretanto a retumbante adaptação da gigantesca obra de J. R. R. Tolkien, concebida pelas mãos do diretor Peter Jackson é um bom exemplo de que a sentença não é uma regra. Com visual espetacular das montanhas e planícies da Nova Zelândia e Austrália, somos transportados para a Terra-Média escorados à perfeita adaptação do texto encabeçada por Phillipa Boyens. A dedicação do diretor foi imensa, e depois de 5 anos de produção, O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel, surgiu como uma hecatombe no mundo do cinema, enlouquecendo o público e dobrando a crítica. Mas seria em O Retorno do Rei, o último filme, que viria a consagração. Com um espetáculo beirando à perfeição, sem exageros, com ação e emoção, uma verdadeira obra-prima. Foi o primeiro filme de fantasia a conquistar o Oscar de melhor filme, além de receber outras dez estatuetas. No total a trilogia venceu 17 das 30 indicações que recebeu. Frodo, Gollum e Cia. ficaram para sempre na memória de quem teve o prazer de assistir aos filmes. NOTA: 9.4

O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel >(The Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring, 2001).
Dirigido por Peter Jackson, roteiro de Peter Jackson, Phillipa Boyens, Fran Walsh e Stephen Sinclair. Com Elijah Woody, Viggo Mortensen, Orlando Bloom, Ian McKenlen, John Rhys-Davies, Liv Tyler, Hugo Weaving, Cate Blanchett, Sean Astin, Bernard Hill, Christopher Lee, Dominic Monaghan, Billy Boyd, Sean Bean, Miranda Otto, Ian Holm e Andy Serkins como Gollum. Nota: 9.4

O Senhor dos Anéis: As Duas Torres >(The Lord of The Rings: The Two Towers, 2002)
. Idem. Idem. Nota: 9.1

O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei >(The Lord of the Rings: The Returno f the King, 2003).
Idem. Idem. Nota: 9.7

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