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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Cantar, cantar e dançar

Há 50 anos o cinema conhecia a sua mais completa obra-prima dos musicais. Amor Sublime Amor consagrou a técnica e a preocupação com as coreografias, que tradicionalmente se perdiam em meio a cantoria dos atores e atrizes. A história de Romeu e Julieta de Shakespeare serviu de inspiração para que Arthur Laurentis transportasse para a Broadway um luta interracial em uma parte da Nova Iorque da década de 50.


Com passos milimetricamente dirigidos por Jerome Robbins, responsável por este atributo enquanto Robert Wise se responsabilizava pelo resto, o filme conduz a história de amor de Maria, descendente de porto-riquenhos, e Tony, de italianos. Mas com o racismo imperante da época, a relação se tornava perigosa e explosiva.


É com certeza a maior realização do cinema musical, não devido a história em si, mas pelo esplendor visual adicionado a impecável trilha sonora e aos passos incrivelmente perfeitos. Nenhum outro conseguiu tal proeza. Foi um grande absurdo cinematográfico que surpreende até hoje, principalmente por esse gênero, ultimamente, ter tido muito pouco espaço nas telonas.
Encabeçada pela fabulosa obra de Wise e Robbins, o Cineposforrest destaca os dez maiores musicais de todos os tempos:


2 – Cantando na Chuva (Singing in The Rain, 1952): Estrelado e dirigido por Gene Kelly, é o mais divertido de todos da lista. Um feito metalinguístico extraordinário e imortal do cinema.

3 – My Fair Lady (Idem, 1964): Com uma atuação esplendida do casca grossa Rex Harrison, o filme ainda conta com o talento de Audrey Hepburn, que mesmo sendo dublada, dá show.


4 – O Mágico de Oz (The Wizard of Oz, 1939): Apaixonante clássico do cinema, traz a juvenil Judy Garland dando um uma aula de interpretação em canções inesquecíveis como Over the Rainbow.


5 – A Noviça Rebelde (The Sound of Music, 1965): Romantismo e competência em uma das melhores trilhas sonoras de todos musicais. Robert Wise sabia mesmo dirigir musicais.

6 – Chicago (Chicago, 2002): Fantástica adaptação dos palcos para as telas, traz um conteúdo técnico formidável conduzido por Rob Marshall. Catherine Zetta-Jones tem uma das melhores atuações musicais que o cinema já viu.


7 – Gigi (Gigi, 1958): Um dos últimos grandes musicais da Metro, fez um sucesso absoluto principalmente na voz de Maurice Chevalier que está inesquecível interpretando Thank Heaven for Little.

8 – Cabaret (Cabaret, 1972): Um dos mais famosos entre os listados, tem um roteiro formidável sobre a Berlim da década de 30, além de contar com uma lindíssima e afinada Liza Minnelli. Obra-prima.


9 – Mary Poppins (Idem, 1964): Uma mescla de musica, amor e fantasia, se tornou um clássico grandioso e transformou Julie Andrews em um mito. Um feito brilhante dirigido ao público de todas as idades.

10 – Sweenwy Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet (Sweeney Todd, 2007): Merece destaque pela incrível atmosfera lúgubre de uma trama de humor ácido e fotografia sensacional. Johnny Deep se firma como um dos melhores da atualidade por sua versatilidade, ao dar vida ao vingativo barbeiro.

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