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domingo, 14 de julho de 2013

Os 10 mais: Steven Spielberg

Steven Spielberg
Ele é simplesmente o maior nome do panteão cinematográfico de que se tem notícia em Hollywood. Um amante do cinema que realizou todos os seus sonhos e ajudou a criar mundos e personagens assustadores e inesquecíveis. Além disso, produziu outros megassucessos, o que lhe rendeu a condição de "Midas do Cinema". Um verdadeiro gênio que sabe conduzir tanto "blockbusteres", os quais estão sempre entre as maiores bilheterias, e filmes "sérios", que marcaram época e tem presença em muitas listas dos melhores da história. O Cineposforrest selecionou os 10 imperdíveis da carreira do diretor:



10 - Jurassic Park (1993)

Podem reclamar do roteiro pueril e novelístico da história criada por Michael Crichton, mas negar sua relevância técnica é idiotice. Na era pré-CGI (captura de movimentos) criar, ou recriar, criaturas assustadoras e que desde sempre fizeram parte do imaginário da maior parte da população mundial é no mínimo digno de estar na lista. Esta produção coroou o diretor com um de seus trabalhos mais impressionantes, tanto no drama (A Lista de Schindler), quanto em ficção. Mesmo vinte anos depois, as cenas de tensão extraordinária e o T-Rex continuam hipnóticas. 

9- A Cor Púrpura (1985)

Quando todos já tachavam o diretor como o mestre dos blockbusteres, eis que ele calou a boca de todos com este drama de arrancar lágrimas até nos mais céticos. A história de Alice Walker sobre uma comunidade rural pobre e negra do sul dos EUA calou definitivamente todos que lhe torciam o nariz. Com atuações estuprndas de Oprah Winfrey e a então novata Whoopi Goldberg, Spielberg mostrou que não tinha medo de correr riscos. O filme entrou para história como um dos que mais recebeu indicações ao Oscar e saiu de mãos abanando (11 nomeações). Mais picardia contra o diretor do que baixa qualidade.


8- Contatos Imediatos de Terceiro Grau (1977)

Uma reinterpretação profissional do épico caseiro de Spielberg feito na adolescência, este brilhante suspense de ficção-científica consolidou de vez o nome do diretor. Recheado com os elementos que seriam tradicionais em quase todas produções do diretor (uma busca pessoal, autoridades estúpidas e crianças), ele ainda conta com uma trilha formidável de seu parceiro John Willians, com a famosa melodia de cinco notas, e cenas inesquecíveis, como a chegada da nave-mãe (fotografia espetacular de Vilmos Zsigmond). Mesmo lançado após o arrasa-quarteirão Star Wars, conseguiu se tornar um fenômeno pop. Trabalho de mestre.

7- O Império do Sol (1987)

Em seu mais sombrio trabalho, Spielberg novamente deixa de lado o cinemão pipoca para se enveredar pela 2ª Guerra Mundial (não seria a última vez) para mostrar a história de Jim (o jovem Christian Bale), um menino inglês que vive na China com seus pais. Quando o país é invadido pelo Japão, ele se separa dos pais e vai parar em um campo de concentração. Para sobreviver, desenvolveu um mercado negro de alimentos e objetos pessoais. Um filme com um visual avassalador e final emocionante, e que obrigou Spielberg a negociar com o governo chinês para ser liberado para filme em seu território. Mas conseguiu. Tem moral o cara.

6- Munique (2005)

Este é definitivamente o projeto mais complexo e menos badalado realizado pelo diretor. O drama recria o terrível acontecimento que foi transmitido para 900 milhões de pessoas nas Olimpíadas de 1972, em Munique, quando um grupo terrorista denominado Setembro Negro matou 2 integrantes da delegação israelense e manteve 9 como reféns durante 21 horas. Spielberg faz um trabalho brilhante, neutro, e consegue transmitir a amargura e ódio de Avner (Eric Bana), que tem a missão de encontrar e assassinar 11 possíveis responsáveis. Muitos fãs não gostaram, mas é uma obra particular e brilhante.

5- Os Caçadores da Arca Perdida (1981)

Obra-prima de ação, protagonizada por seres humanos e, mesmo que o sobrenatural faça as honras, antagonizadas por seres humanos. Indiana Jones (Harrison Ford) é um professor de arqueologia que nas horas vagas se torna caçador de relíquias. Quando parte em busca da Arca Perdida, dá início a uma grande aventura marcada por inimigos aos montes, um antigo amor e muito humor. Uma parceria com George Lucas, além de trabalhos inesquecíveis de Michael Kahn e John Willians, montagem que segue o ritmo contagiante da trilha sonora, até hoje, reverenciada como uma das melhores da história. 

4- O Resgate do Soldado Ryan (1998)

Mesmo depois de fazer trabalhos extraordinários e ter alcançado o status de diretor sério, Spielberg conseguiu impressionar com esta obra de teor documental e violência visceral. Novamente sobre a 2ª Guerra Mundial, ele acompanha a trajetória de 8 homens que saem em busca de apenas um, que perdeu outros quatro irmãos. Mesmo que o roteiro apresente os maneirismo melodramáticos e o perceptível maniqueísmo, o trabalho é irretocável. Os 27 minutos iniciais, com a invasão da praia na Normandia, com sangue, mutilações e explosões, são, talvez, a sequência mais próxima do real que o cinema já viu. Show.

3- Tubarão (1975)

Este longa foi o primeiro grande evento cinematográfico que se tem notícia, no que diz respeito a publicidade, e pode ser considerado o "pai dos blockbusteres". Porém, engana-se que este suspense, adaptado da obra de Peter Benchley, é apenas um pipoca. O roteiro é bem construído e a artimanha de Spielberg em manter a fera assassina oculta o maior tempo possível são de tirar o fôlego. Contando com atuações convincentes e um trabalho técnico impecável (a cabeça mecânica do tubarão dá um certo tom realista), tem na trilha sonora de Willians a cereja do bolo, que ainda dá arrepios a quem viu o filme.

2- E.T. - O Extra-Terrestre (1982)

Um extraterrestre olhudo de aparência cartunesca que chega à Terra por acaso e faz amizade com um menino solitário. Parece uma grande bobagem, porém Spielberg tratou de a transformar em uma das mais sublimes obras de arte do cinema. O filme saiu de uma ideia do diretor de que todo mundo tem uma criança interior. Mas com uma mescla de humor, aventura e um pouco de drama, o roteiro de Melissa Mathison se tornou um cântico sobre amizade e amor ao próximo, que em época de Guerra Fria, ficou ainda mais relevante. A cena da bicicleta projetada na lua se tornou uma das mais conhecidas e homenageadas.

1- A Lista de Schindler (1993)

Se com A Cor Púrpura  e O Império do Sol Spielberg mostrou que poderia dirigir um bom drama, neste drama perturbador sobre o Holocausto, ele finalmente atingiu o ápice e respeito merecidos. Através da história do bon vivant Oskar Schindler (Liam Neeson) que salvou a vida 1100 judeus durante a 2ª Guerra. Um relato emocionante, que mesmo que tenha excluído alguns fatos polêmicos sob re a vida pessoal (devido ao endeusamento comum a Spielberg), o trabalho não perde sua relevância. Fotografia em preto e branco impecável, direção de arte perfeita e atuações assombrosas. O melhor do diretor, e Top 10 entre todos em muitas listas especializadas. 

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