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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

DEZ FILMES PARA NÃO ESQUECER

Dramas, romances, comédias, musicais... Tem para todos os gostos. Todos os elementos artísticos mesclados às muitas preferências de cada um dos fãs da sétima arte através dos tempos. Não importa qual gênero você escolha, pois mais importante que seguir um padrão, é seguir a voz de seu coração. Ainda mais quando ele insiste em falar alto e de bom tom da beleza universal da arte do cinema. Aqui apresentamos uma lista de DEZ filmes que marcaram a minha, a sua, ou talvez, por coincidência, a nossa história. Uma lista pequena considerando a grandeza de algumas das maiores obras-primas da história deste fascinante universo.


E o vento levou (Gone with the Wind, 1940)
“Um dos mais populares filmes da América. Completamente sem rivais. Um colosso em todos os tempos.”
Los Angeles Times




Dez foi o número de estatuetas que E o vento levou no Oscar. Cem é o número de vezes que cada amante do cinema deveria assisti-lo. Mil é o número de anos que se passará até que apareça outro romance tão arrebatador quanto o dos impetuosos Rhett Butlher (Clark Gable) e Scarlett O’ Hara (Vivian Leigh).



Lançado num ano de grandes obras-primas como O Morro dos ventos uivantes e O Mágico de OZ, o filme dirigido por Victor Fleming, foi um festival de recordes da época tanto no orçamento quanto em popularidade e premiação. Uma produção colossal para contar com exímia perfeição uma história de amor nada convencional. Primeiro pela personalidade do casal de protagonistas. O capitão da Guarda Sulista e a mimada dama da aristocracia americana, nem de longe lembram os heróis românticos, ingênuos e virtuosos dos conhecidos romances. Rhett era sínico, arrogante, oportunista, um bom vivant que não possuía as exaltadas características que se assemelhavam aos respeitosos cavalheiros da época.

Scarlett, a moça ambiciosa, temperamental, egoísta, manipuladora, não possuía as admiráveis características de uma mocinha romancista. No entanto isso não os impediu de entrar na galeria dos maiores protagonistas do cinema quando juntos formaram um casal perfeito. O casal que se beneficiou do oportunismo imediato para ver florescer tardiamente um amor que nem a Guerra pôde conter. Um romance que nasceu sob os pilares do ódio, até hoje exerce sobre nós um eterno fascínio ao se sustentar pela imortal força do amor. Algo que dificilmente o vento vai conseguir levar.

Para jamais esquecer: a imortal cena da transformação da moça mimada em uma mulher forte e determinada a vencer as adversidades pós-guerra. Com a terra por entre os dedos, Scarlett brada em tom de promessa: “Com Deus por testemunha, nunca mais passarei fome!”.




Cidadão Kane (Citzen Kane, 1941)

“Uma obra-prima.”
MONET



Apontado por vários críticos de cinema como o maior filme de todos os tempos, Cidadão Kane entrou na história pelo fato de ser o primeiro filme a utilizar recursos originais em sua produção. O responsável por este feito atendia pelo nome de Orson Welles, o jovem de 25 anos que teve uma ousadia singular para a época. Dirigiu, produziu e protagonizou o filme. O roteiro original se inspirou na história de um poderoso magnata americano. O filme já começa intrigante e prendendo a atenção do público quando se inicia pelo fim, num recurso criativo da montagem alternativa copiada exaustivamente nas produções posteriores.

A história era simples para os padrões de hoje, algo que se contrapõe a grandeza de um filme tecnicamente perfeito. Charles Foster Kane (Welles) era apenas menino pobre quando foi adotado por um famoso banqueiro. Rico, torna-se um dos maiores nomes das indústrias de comunicações do país. Engaja-se no meio político e cria um verdadeiro império megalomaníaco. Uma vida de conquistas profissionais que termina com ele, solitário em sua mansão paradisíaca, balbuciando sua última palavra. Rosebud torna-se então, o grande mistério para quem está do lado de fora e de dentro do filme, uma vez que os personagens não conseguem descobrir que a misteriosa palavra resume o que foi a vida do magnata. A busca pela síntese de sua infância. O tempo aonde à pureza de espírito conduzia à felicidade. Sentimentos que todos nós devemos buscar nos atribulados dias de nossa época.

Para jamais esquecer: a impactante cena final em que é revelado o significado da palavra Rosebud. Que nada mais era que um pequeno trenó, objeto de valor inestimável do menino Charles. Ao se misturar a outros artigos dispensáveis da grande mansão, acabou sendo queimado como todos eles. À medida que o fogo consumia aquela madeira velha, se esvaía o espírito indômito de seu antigo dono. Sensacional!


Casablanca, 1944

“O maior mito do cinema romântico hollywoodiano.”
SET especial – 1000 vídeos



Se o romance de Rhett e Scarlett de E o vento levou teve como cenário uma Guerra, esta adaptação homônima de uma peça teatral também teve como pano de fundo um triste capítulo de nossa historia. Ambientado durante a Segunda Guerra Mundial, Casablanca é o nome da cidade que serviu de refúgio pra políticos ou civis envolvidos no conflito. No enredo, Humprey Bogart vive Rick Blane, um diplomata que herda uma casa de shows na cidade e a transforma numa espécie de QG para as forças aliadas. Sua atitude quase que totalmente altruísta conquistou o coração da bela Ilsa (Ingrid Bergman), sua ex-amante, que se envolvera na Guerra por meio do líder da resistência com quem havia se desposado. Forma-se assim um instigante triângulo amoroso, algo imprescindível para a popularidade de qualquer bom romance que se preze.

O filme marcou o mundo do cinema não apenas pelos suspiros românticos que causou e nem pela famosa música tema que os embalou. Casablanca marcou a história pela época em que foi lançado. Uma época de trevas marcada pelo ódio insano que povoava o planeta. O filme foi como uma tomada de fôlego quando o mundo mergulhava em águas revoltas. Um romance inesquecível onde o amor à humanidade pediu passagem só de ida para todas as cidades.

Para jamais esquecer: “As time goes by”, a canção-tema do filme se eternizou como a maior da história do cinema. Tanto que é relembrada por todas as obras seja no cinema ou em qualquer outro tipo de segmento.


A MALVADA (All about Eve, 1950)

“Duas das maiores interpretações da história do cinema.”
SET



Uma das obras mais conhecidas do cinema, A malvada chegou a confundir algumas pessoas em relação a qual personagem pertencia o título do filme. Acostumada a encarnar várias malvadas nas telas, a atriz Bette Davis, é o primeiro nome que nos vem à mente. Embora interprete, diga-se de passagem, magistralmente, uma egocêntrica estrela de teatro, não é à sua divina Margo Channing que atribuímos este adjetivo. A malvada em questão atendia pelo nome de Eve Harrington (Anne Baxter, extraordinária), vivendo uma jovem atriz impulsionada pela ambição desmedida que começa a usar de qualquer recurso para se tornar uma estrela. Para isso, se aproxima de seu alvo valendo-se da condição de sua maior admiradora.

Em pouco tempo, a aspirante toma por completo a vida da estrela com seu raro talento de representar. O incomparável padrão de cinismo somado a uma enorme capacidade para manipulação faz da malvada Eve uma das maiores vilãs da história. Além disso, o charme glamoroso das estrelas de teatro da época e o enorme fascínio que este status exercia sobre os homens, contribuem e muito para o êxito de seus planos. Ao entrar em choque com a personalidade temperamental de Margo, que em nenhum momento se deixa resignar em cada tropeço de sua vida, temos um imperdível embate entre criadora e criatura, nos brindando com sequencias memoráveis. Um verdadeiro deleite para os aficionados por grandes interpretações. Uma triunfante história escrita por Joseph L. Mankiewicz que concorreu a 14 indicações no Oscar pela originalidade do roteiro, diálogos com textos impecáveis e as poderosas interpretações de suas protagonistas. Tudo isso faz deste clássico um filme brilhante do início ao fim. Uma obra-prima que não poupa ninguém. Nem mocinhos nem vilões.

Para jamais esquecer: a primeira sequencia do filme. A história começa já no final com o êxito de Eve e depois nos remete a uma rápida apresentação dos personagens e a um flashback de como ela chegou até ali. Tudo narrado pelo oportunista jornalista que se tornou seu importante aliado durante o processo. Ali começávamos, a saber, verdadeiramente, tudo sobre Eve. Brilhante!


Cantando na chuva (Singing’ in the rain, 1952)

“A mais gostosa aula de como se fazer um musical.”
Vídeo 1993



“Dignidade. Dignidade sempre.” A frase proferida pelo protagonista nos primeiros minutos deste clássico musical traduz bem o que significa a arte de se fazer cinema. O filme, ou melhor, o show de coreografias em ritmo alucinantes, traz uma mensagem relevante sobre o inebriante mundo do cinema e suas estrelas egocêntricas. No filme, atores tentam se reinventar com o fim do cinema mudo. Na era das palavras, as expressões faciais dão lugar às vozes e ao verdadeiro talento de representar. Porém, este chamariz não nos prende a um filme carregado que o tema poderia conduzir.

Pelo contrário, Cantando na chuva é sem dúvida, o musical mais alegre e divertido de todos os tempos. Uma história que mescla romantismo e comédia com uma perfeição antológica. Entre os inesquecíveis passos de dança do protagonista Don Lockwood (sensacional Gene Kelly) e de seu inseparável companheiro, vemos uma talentosa atriz Kathy Selden (a bela Debbie Reynolds) e a mais cômica de todas as vilãs do cinema. Jean Hagen interpreta com maestria Lina Lamont, a estereotipada “loira-burra”, que brilha entre uma piada e outra. Um filme que traduz a alegria do cinema e que dificilmente será esquecido por todos os tempos. Faça Sol, ou faça chuva.

Para jamais esquecer: sem dúvida nenhuma a cena que traduz literalmente a proposta do filme quando Kelly canta e dança na chuva. Uma cena perfeita que sintetiza a alegria que emana de um musical tão bem feito. De tão antológica certamente é uma das mais lembradas e copiadas por todos.


BONEQUINHA DE LUXO (Breakfast at Tiffany’s, 1961)

“Hepburn está perfeita no papel de Holly Colightly, sofisticada, mas ingênua.”
Vídeo 1993



Esta deliciosa comédia romântica entrou para a história ao transportar com sucessos para o cinema uma das maiores e mais influentes personagens femininas de todos os tempos. Criada por Trumam Capote, Holly Colightly se tornou sinônimo de sofisticação e ícone de beleza para todas as mulheres. A moça se fundiu perfeitamente com sua intérprete, pois este, sem dúvida, é um dos melhores papéis da fantástica Audrey Hepburn. Juntas foram responsáveis por fazer deste clássico uma obra imperdível. A jovem interiorana que foge de um casamento infeliz para se libertar na cidade grande, é com certeza, um exemplo da liberação feminina de todas as épocas.

Em Nova Iorque, ela traça uma espécie de vingança pessoal contra o amor, arriscando-se em relacionamentos superficiais com bons partidos da sociedade nova-iorquina. Seu objetivo era encontrar um marido milionário. Tudo transcorria muito bem até ela se envolver com o escritor Paul (George Peppard), seu vizinho. A relação foi da amizade ao amor, algo que se tornou benéfico para ambos. Ela como sua musa inspiradora e ele o responsável por recuperar a razão de sua musa em lutar pela felicidade. Bonequinha de luxo é um clássico que ultrapassa as fronteiras do tempo e é até hoje, um dos mais admiráveis trabalhos do cinema.

Para jamais esquecer: o figurino, os acessórios de Holly Colightly que ajudaram a compor a personagem. Eles ficaram tão eternizados que um dos vestidos foi leiloado há pouco tempo pela bagatela de 900 mil dólares, sendo o dinheiro revestido para obras de caridade na Índia.


My fair Lady (Minha bela dama, 1964)

“Audrey Hepburn nunca esteve tão maravilhosa!”
Flávia Cristina, uma das muitas admiradoras do trabalho da atriz, e coloboradora do blog



De todos os grandes musicais do cinema, My fair Lady é com certeza que obteve maior êxito em todos os níveis. Vencedor de 8 Oscar, o filme é uma adaptação de uma das mais famosas peças da Broadway. Uma história de amor e aceitação entre personagens de dois mundos totalmente distintos. Henry Higgins, um machista professor de fonética aceita o desafio de transformar a jovem Eliza Doolitle, uma pobre florista em uma grande dama da sociedade londrina. À medida que passa a conhecer este novo mundo, Eliza se apaixona pelo homem que a despreza como ser humano. Mantendo a essência de sua personalidade, a bela dama ensina ao professor uma lição que dificilmente ele iria encontrar nas páginas dos livros. O respeito pelo próximo e principalmente pela representante do sexo que não tem nada de frágil e insignificante.

O desafio de adaptar este sucesso para o cinema levou o roteirista Alan Jay Lerner a se aventurar por caminhos seguros quando escalou o mesmo ator da peça para o papel principal. Coube ao veterano Rex Harrison demostrar nos sets a mesma desenvoltura dos palcos. O resultado foi o Oscar de melhor ator. E junto com uma deslumbrante e escandalosamente talentosa Audrey Hepburn formou um par mais que perfeito neste delicioso musical, que encantou plateias de todo mundo com um roteiro apaixonante, uma trilha inesquecível e um visual de tirar o fôlego. Uma vitória da arte em todos os níveis ao conciliar de forma exuberante o realismo do teatro com a fábrica de sonhos do cinema.


Para jamais esquecer: a cena no clube de jóquei, onde Higgins resolve testar em público sua “criação”. Hilária, exalta o extraordinário talento de Hepburn. Vestida como uma dama ela age por meio de palavras como a florista que nunca deixou de ser. Chocando alguns representantes da elite. Uma cena de rara beleza visualmente quanto tecnicamente, sendo copiada por autores de outros segmentos.


A NOVIÇA REBELDE (The sound of Music, 1965)



“Meu coração será abençoado com a música.” Estes versos decantados pela protagonista nos primeiros minutos do filme sintetizam o indescritível poder da música. Nunca um musical se valeu tão literalmente deste poder. Através da música, a jovem Maria levou a alegria de volta à casa da Família Von Trapp. Foi o poder da música que uniu os corações apaixonados da noviça rebelde e do patriarca da Família, o Capitão Georg Von Trapp. Foi o poder da música que fez com que ela conquistasse os indomáveis filhos do Capitão.

Foi o poder da música que salvou a Família de um destino insólito durante a Segunda Guerra. Dirigido pelo premiado Robert Wise, A Noviça Rebelde se tornou um dos maiores musicais da história e fez de sua protagonista, a atriz-cantora Julie Andrews, uma grande estrela. Uma obra de arte que conquistou plateias de todo o mundo ao unir de maneira interessante fé e música. Duas das mais importantes armas para se sobreviver em tempos difíceis.

Para jamais esquecer: as clássicas canções que marcaram cada capítulo deste irresistível musical. É impossível não se deixar levar pela exuberância das imagens e o som que vem do coração da música.


LARANJA MECÂNICA (A Clockwork Orange, 1971)

“Na época existia certo burburinho em torno da história, ou seria estória, de Laranja mecânica.”
Kid Vinil para SET



Quem nunca desejou pegar um bandido de alta periculosidade e transformá-lo em um cidadão exemplar? Esta foi a proposta do bombástico filme que o brilhante diretor Stanley Kubrick adaptou para o cinema. Laranja mecânica teve tanto no livro de Anthony Burgess, quanto no cinema um mecanismo perfeito entre ficção- realidade, música-cinema. Classificado como ficção, o filme retrata um grupo de cientistas do Governo que tem a missão de fazer com que Alex (Malcolm McDowell), um jovem extremamente violento tenha uma segunda chance no convívio com a sociedade vítima de seus atos puramente insanos. Mas também podemos classificá-lo como algo real quando passamos a refletir a respeito de um assunto relevante nos dias de hoje.

A violência exacerbada, quase insuportável do filme chocou muita gente na época. Hoje, esta mesma violência nos mostra a cada dia que não é apenas coisa de cinema, tornando-se onipresente na sociedade atual. Usar métodos científicos de “cura” pode também ser visto como uma violência, uma vez que tirar do ser humano sua própria humanidade levanta uma questão milenar do livre arbítrio entre os homens, destacados em uma das polêmicas cenas do filme. Mas não foram somente estes elementos que marcaram a obra-prima de Kubrick. As imagens impressionantes, a música arrebatadora de Beethoven, a moda e a linguagem usada pelos Drugs (o grupo de amigos violentos) ainda exerce uma inexplicável atração no público.

Para jamais esquecer: a assombrosa atuação do ator Malcolm McDowell como o jovem Alex. Seus gestos e expressões faciais tonaram imortais as sequencias do personagem.



AS PATRICINHAS DE BERVERLEY HILLS (Clueless, 1995).

“Uma das coisas mais legais deste filme foi a atração que ele exerceu sobre pessoas de diferentes idades. Foi um clássico.”
Britany Murphy, atriz do filme



Tudo bem que ele não concorreu a nenhum Oscar, não teve um personagem na galeria dos mais lembrados do cinema, muito menos está na lista das grandes obras-primas da história. Mas As Patricinhas de Beverlly Hills marcou a história da minha vida e certamente a de milhares da minha época. Inteligente, espirituoso, charmoso e engraçado, o filme que lançou a saudosa Britany Murphy ao estrelato, poderia ser mais um filme adolescente se não fosse pela ideia original de mostrar com mais sensibilidade um até então misterioso universo de paqueras, romances, festas e badalação. Lideradas por uma Alicia Silverstone em ascensão, as patricinhas era um grupo de garotas populares que só queriam viver da melhor maneira possível às aventuras de sua farta juventude.

A bela Cher Hamilton (Silverstone), a garota mais popular de seu colégio, era uma destas garotas que só se interessavam por questões superficiais como festas e paqueras. Paralelos a isso exalavam um carisma tão hipnotizante quanto os raros acessórios que desejavam possuir. Tudo em nome da mais pura diversão. Nada mais. O filme ainda carrega traços de um tempo ufanista alimentado por ideais de justiça e igualdade social. “Você não vai para a escola e veem brancos e negros juntos e todos tendo dinheiro suficiente para comprar belas roupas. Não é o mundo real, mas seria o mundo legal.” Amy Heckerling (diretora). Legal demais foi acompanhar uma história com altas doses de um humor ingênuo raramente visto hoje em dia em filmes voltados para adolescentes. Um belo exemplo de que para fazer rir não é preciso diminuir a capacidade intelectual de nossos jovens e usufruir de muita vulgaridade.

Para jamais esquecer: Alicia, Britany e sua turma protagonizando diálogos criativos recheados de tiradas inteligentes que sempre nos faziam cair na gargalhada.

Um comentário:

  1. Uma lista interessante, mas que nunca colocaria As Patricinhas...., mas como é pessoal, está de parabéns.

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