E foi-se mais uma noite do badalado prêmio da Academia. Uma noite marcada pelo carisma de Anne Hathaway, a bela participação do mito Kirk Douglas, e principalmente pelo equilibrio das produções concorrentes.
Foi, com certeza, a melhor noite da glamurosa festa do Oscar dos últimos tempos. Para começar, o carisma da lindíssima Anne Hathaway compensou a evidente falta de jeito de James Franco. Esse se mostra bem melhor atuando do que apresentando. Outro momento maravilhoso foi a participação mais do que especial de Kirk Douglas. O monstro sagrado de hollywood esbanjou bom humor, mesmo com a dificuldade proporcionada pela sua avaçada idade. Até ensaiou uma cantada em Hathaway, que por sinal estava merecendo.
Mas indo ao que interessa. As premiações exaltaram o grande equilibrio deste ano. Foi a disputa mais acirrada desde 2005, só que neste ano o nível dos longas era muito maior. A dificuldade de fazer apostas se confirmou quando A Origem venceu Fotografia, que parecia que ficaria nas de O Discurso do Rei, ou daria o primeiro prêmio a Roger Dickens por Bravura Indômita. Em todas as categorias técnicas que o longa de Chris Nolan disputou, essa era a que teria menos chances. Por falar em Nolan. Com as quatro premiações de A Origem (Fotografia, edição e mixagem de som e efeitos visuais), provou que a maior injustiça deste ano foi mesmo a sua ausencia da lista de indicados. Tim Burton provou que suas bizarrices são formidáveis, e seu Alice no País das Maravilhas, faturou Direção de arte e figurino.
Toy story 3 venceu em animação e canção. Na verdade foi um prêmio ao conjunto da obra, pois foi o grande perecursor da categoria. O documentario meio-brasileiro Lixo extraordinário mostrou que sua extraordinária indicação já havia sido suficiente, parabéns.
Nas categorias principais, quase nada mudou, porém o fato de A Rede Social ter vencido montagem e David Fincher perder para Tom Hooper em diretor foi curioso. Mas não injusto. Os coadjuvantes se mantiveram firmes, já que Christian Bale e Melissa Leo ( O Vencedor) venceram praticamente todos os prêmios anteriores. Natalie Portman foi honrada merecidamente e Colin Firth se vingou de Jeff Bridges, seu algoz do ano passado, e subiu a palco para receber o prêmio e fazer um belo discurso. Esse, no entanto, sem gagueijar.
Confira a lista completa dos vencedores:
Melhor filme
“O Discurso do Rei”
Melhor diretor
Tom Hooper – “O Discurso do Rei”
Melhor ator
Colin Firth – “O Discurso do Rei”
Melhor atriz
Natalie Portman – “Cisne Negro”
Melhor ator coadjuvante
Christian Bale – “O Vencedor”
Melhor atriz coadjuvante
Melissa Leo – “O Vencedor”
Melhor roteiro original
“O Discurso do Rei”
Melhor roteiro adaptado
“A Rede Social”
Melhor longa-metragem de animação
“Toy Story 3″
Melhor direção de arte
“Alice no País das Maravilhas”
Melhor fotografia
“A Origem”
Melhor figurino
“Alice no País das Maravilhas”
Melhor documentário (longa-metragem)
“Inside Job”
Melhor documentário (curta-metragem)
“Strangers no More”
Melhor edição
“A Rede Social”
Melhor filme de língua estrangeira
“In A Better World” (Dinamarca)
Melhor trilha sonora original
Trent Reznor e Atticus Ross - "A Rede Social”
Melhor canção original
“We Belong Together”, de “Toy Story 3″
Melhor curta-metragem
“God of Love”
Melhor curta-metragem de animação
“The Lost Thing”
Melhor edição de som
“A Origem”
Melhor mixagem de som
“A Origem”
Melhores efeitos visuais
“A Origem”
Melhor maquiagem
“O Lobisomem”
Surpresa nenhuma no de melhor atriz neééah... hahaha ^^
ResponderExcluirMelhor atriz e melhor ator era um tanto quanto obvios, já que os dois já tinham faturado tudo antes! Eu sei que você ainda não se conformou de o David Fincher não levar melhor diretor.
ResponderExcluirAh, achei uma graça seu comentário no meu blog. De verdade.